Paraguaçu Paulista é alvo de operação de combate à pornografia infantil

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos também em outras cidades do interior de São Paulo.



Mandados de busca e apreensão foram cumpridos também em outras cidades do interior de São Paulo

Uma operação da Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão contra a pedofilia em Paraguaçu Paulista e em cidades da região.

A operação regional contra o crime de pedofilia foi deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (30), Durante a ação, os agentes cumpriram 18 mandados de busca e apreensão e ações na deep e dark web, dos quais 15 visavam endereços no Oeste Paulista. Pelo menos dois flagrantes foram registrados, sendo um em Presidente Prudente e um em Presidente Bernardes.

De acordo com a polícia, as prisões em flagrante registradas foram de um pecuarista de 67 anos morador em Presidente Bernardes e um músico de 47 anos, em Prudente.

Além de Paraguaçu Paulista, a “Operação Cognoscente” realizou buscas nas cidades de Dracena, Tupi Paulista, Ouro Verde, Junqueirópolis, Presidente Venceslau, Presidente Prudente, Presidente Bernardes, Pirapozinho, Assis e Cândido Mota.

Conforme informações da polícia, a ação de combate a pedofilia identificou um grupo que troca imagens com criminosos de vários países e que faz vítimas também no interior do Estado de São Paulo.

Os agentes também buscam investigados que difundem centenas de imagens de pedofilia, algumas envolvendo até bebês, compartilhadas por um grupo do interior, que atua em ambientes virtuais, como deep e dark web, com “nefastos efeitos às vítimas e vulneráveis, assim como à psique humana”.

O nome da operação faz alusão ao impacto que essas imagens causam ou podem causar no consciente das pessoas que a elas são expostas.

Entre as medidas realizadas na região estão a apreensão de milhares de imagens e a identificação de práticas de armazenamento ou compartilhamento do conteúdo, com as seguintes responsabilizações criminais:

pessoas que produziram ou colocaram à venda o material: pena de quatro a oito anos de prisão;
pessoas que oferecem ou disponibilizam o material: pena de três a seis anos de reclusão;
pessoas que adquiriram, possuem ou armazenem, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: pena de um a quatro anos de prisão.

A operação foi coordenada pelas unidades de inteligência da Polícia Civil de Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto e Bauru.



i7 Notícias