A família de Maria José da Silva Floter, desaparecida desde sábado (24), pede ajuda na busca pela senhora em Assis e na região
A Polícia Civil de Assis está investigando, juntamente com a família, o desaparecimento de Maria José da Silva Floter, desaparecida desde sábado (24).
A idosa de 72 anos mora em Assis, sofre de Alzheimer e desapareceu por volta das 14h de sábado. Segundo sua família, ela estava usando uma camisa xadrez e calça jeans.
“Não descartamos nenhuma pista, mas é um caso muito complexo“, admitiu o xdelegado Marcelo Armstrong Nunes
Desde o início da semana, a Delegacia de Investigações Gerais de Assis está trabalhando com todas as informações recebidas para tentar chegar, o mais rapidamente possível, ao paradeiro da senhora Maria José da Silva Floter, de acordo com o delegado Marcelo Armstrong Nunes. “Não descartamos nenhuma pista, mas é um caso muito complexo“, admitiu.
Segundo o delegado, a equipe da DIG realizou diligências e manteve contatos com outras autoridades policiais de Maracaí para apurar uma informação, divulgada nas redes sociais, de uma mulher com as mesmas características de Maria José naquele município no início da semana. “Infelizmente, essa informação não foi confirmada e as investigações voltaram à estaca zero“, lamentou Nunes
Outra linha de investigação, explicou o delegado, está sendo analisar as imagens de câmeras de monitoramento de residências vizinhas, na vila Santa Cecília: “Obtivemos algumas imagens, que já foram analisadas, mas elas não são conclusivas sobre a direção que a idosa pode ter seguido”.
O delegado contou que uma das imagens mostra a mulher saindo de sua sua casa e voltando, momentos depois, mas ela não consegue entrar na residência. “Aparentemente, ela tentou acionar a campainha, mas não conseguiu, e saiu, novamente, em direção à rua André Perine e não foi mais vista“, contou Nunes.
O esposo de dona Maria José, William Floter, confirma essa informação e acredita que ela, infelizmente, não conseguiu tocar a campainha e que, por isso, “ninguém percebeu“, lamentou.
O titular da DIG orienta a população a entrar em contato com o telefone número (18) 3209-1000, na Delegacia Seccional, caso tenha notado, nos últimos dias, a movimentação de uma pessoa idosa, com cabelos grisalhos, trajando camisa xadrez, nas cores azul e branca e calça jeans. “Toda informação é importante e nada é descartado pelos investigadores. Tudo será apurado“, resumiu.
SEIS DIAS – Como Maria José da Silva Floter desapareceu de sua casa no sábado, dia 24 de setembro, por volta das 14 horas, já são seis dias de procura. “Não podemos perder a esperança, mas, a cada dia, fica mais difícil. Imploro a todos que nos dêem informações que nos auxilie a chegar até o paradeiro de minha esposa“, apela o professor William Floter.
Na manhã desta quinta-feira (29), em sua página na rede social, Floter fez mais um apelo:
“Por favor, compartilhem, novamente, para seus amigos essas duas fotos a respeito do desaparecimento de minha esposa Maria José S. Floter, ocorrido no sábado, dia 24 de setembro, às 14 horas (...)
Eu e minha filha não estamos medindo esforços para encontrá-la, mas estamos precisando de pistas concretas para chegar ao seu paradeiro. Por isso, vos peço, encarecidamente, porque já são cinco dias de seu afastamento do convívio familiar e o tempo trabalha contra sua integridade física“, apelou.
MEDICAÇÃO – Outro motivo de preocupação dos familiares é que a dona Maria José está sem tomar a medicação diária. “Ele toma os medicamentos Levotiroxina (Hipertireoidismo), Donezepila (Alzheimer) e Escitalopran (Depressão)”, explicou o esposo William Floter.
A família reforça o pedido de ajuda para encontrar Maria e pede para quem tiver alguma notícia, que entre em contato também com a Polícia Militar pelo 190 ou pelos telefones (18) 3325-1022 - (18) 99655-9091 - (18) 99721-3435.