Desde 2018, Paraguaçu Paulista vem tendo casos confirmados de leishmaniose em animais e também já foi confirmada a presença do mosquito palha, transmissor da doença
O município de Paraguaçu Paulista promoveu no dia dia 29 último, uma capacitação em manejo clínico de Leishmaniose Visceral Humana. O evento, foi ministrado pela equipe da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (CVE) – São Paulo e pelo Grupo de Vigilância (GVE-13) de Assis e contou com a participação de forma virtual ou presencial das cidades que compõem a GVE-13 entre Ourinhos a Lutécia.
A capacitação teve como objetivo preparar a equipe médica para o diagnóstico precoce e tratamento da doença em humanos, além de capacitar duas enfermeiras da Vigilância em Saúde, de Paraguaçu Paulista, para realizar o teste rápido da doença em seres humanos.
A grande preocupação, tanto do município quanto do estado, é de que, desde 2018, Paraguaçu Paulista vem tendo casos confirmados de leishmaniose em animais e também já foi confirmada a presença do mosquito palha (transmissor da doença) em vários pontos da cidade.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Departamento de Saúde, Paula Andrade Cortez Romero, destacou que esse treinamento é fundamental para todos os envolvidos.
“Esse treinamento é muito importante não só para o nosso município, como também para os municípios convidados. A utilização de métodos de diagnóstico é importante não apenas para a confirmação dos achados clínicos, mas também pode fornecer informações epidemiológicas, fundamentais para o direcionamento das medidas a serem adotadas para o controle do agravo”, disse.
A leishmaniose visceral é transmitida pelo mosquito palha que se contamina ao picar o cão contaminado. Os cães que têm a doença apresentam sinais como emagrecimento, perda de pelos, lesões na pele e crescimento desordenado das unhas. Já no ser humano, os principais sintomas da doença são manchas no corpo, febre, anemia, palidez acentuada e inchaço abdominal.