A leishmaniose visceral é uma zoonose de evolução crônica que afeta os cães e também a população humana e que pode levar à morte
Na manhã da última sexta-feira (6), a equipe do Departamento de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, do gabinete municipal e da equipe de Saúde do Estado de São Paulo, realizou reunião para apresentar o Plano Municipal de Leishmaniose Visceral. O documento foi elaborado no decorrer do ano de 2022.
A equipe de Saúde do Estado de São Paulona foi representada na ocasião profissionais do Grupo de Vigilância Epidemiológica e do Instituto Adolfo Lutz,
Na ocasião, o município de Maracaí, que também deverá elaborar um Plano na cidade, enviou uma equipe para acompanhar os trabalhos em Paraguaçu.
Mesmo antes de finalizar o programa, a área da Saúde de Paraguaçu Paulista já vem realizando várias ações de limpeza e de manejo ambiental, além de capacitar as equipes do setor para que a informação seja repassada para a população. O Departamento de Saúde tem envolvido ainda outros segmentos como o de Obras e de Meio Ambiente, que têm realizado a manutenção e a limpeza de alguns setores na cidade.
A leishmaniose visceral é uma zoonose de evolução crônica que afeta os cães e também a população humana e que pode levar à morte. Só no ano de 2022, 304 animais que apresentaram sintomas foram testados pelo serviço do município. Desses, 143 tiveram diagnóstico positivo para a doença.
Para a execução do Plano Municipal de Leishmaniose Visceral, a equipe de Saúde do Estado propôs tentar algumas parcerias para realizar ações pontuadas envolvendo os animais. E destacou ainda que, a partir de agora, as ações que serão implantadas deverão contar com o apoio e a intervenção do Ministério Público.
“Paraguaçu Paulista se prepara agora para realizar nos primeiros meses deste ano, várias ações de orientação, manejo ambiental e, quando necessário, os exames laboratoriais para tentar controlar o avanço da doença”, informou a Saúde municipal.
Os profissionaos esclarecem que, ao contrário do que muitos ainda acreditam, a Leishmaniose não é transmitida a partir do contato direto com o cachorro por meio de saliva, mordidas, entre outros. A trasmissão da doença é feita através da picada da fêmea do mosquito-palha. Ele se reproduz em locais com umidade, sombra e matéria orgânica como fezes de animais, frutos, folhas, entre outros.
Os sintomas iniciais da leishmaniose canina são: emagrecimento, lesões na pele (especialmente na face e nas orelhas), crescimento exacerbado das unhas, perda de apetite e febre.