Datena e Band são alvos da Justiça após apresentador acusar médica

A mulher tenta retirar da internet o link da matéria, sob pena de multa diária. Ela pediu retratação da Band, Datena e de Agostinho Teixeira, direito de resposta e indenização de R$ 20 mil.


 
A mulher tenta retirar da internet o link da matéria, sob pena de multa diária. Ela pediu retratação da Band, Datena 
e de Agostinho Teixeira, direito de resposta e indenização de R$ 20 mil

José Luiz Datena e a Band estão enfrentando uma batalha na Justiça. Isso porque a médica Viviane Reggiani briga nos tribunais por ter sido incluída em reportagem sobre pessoas que furaram a fila da vacinação em São Paulo, em fevereiro do ano passado.

A informação é do Splash, que declarou que a mulher tenta retirar da internet o link da matéria, assim como sua foto, nome, imagem e áudios, sob pena de multa diária. No processo, ela pediu retratação da Band, Datena e de Agostinho Teixeira, direito de resposta e ainda indenização de R$ 20 mil.

Em sua defesa, a emissora e seus profissionais apontaram no processo que a reportagem não apresenta nenhuma informação inverídica ou incorreta. O canal também apontou que o conteúdo não é injurioso ou ofensivo, muito menos oferece manipulação dos fatos, tendo se limitado a tornar públicas as apurações de informações que chegaram ao conhecimento dos jornalistas.

A médica, por sua vez, decretou que recebeu uma ligação, em junho do ano passado, de uma pessoa não identificada que queria informações sobre a vacinação. Ela disse que era Agostinho, que se identificou, de forma mentirosa, como um ouvidor da UBS Oswaldo Marasca Jr.

Na Justiça, ela garantiu que não sabia que estava sendo gravada e que informou a ele que tomou a vacina no local após o horário de pico, chamado de “xepa”, pois a vacina não pode ficar mais do que seis horas aberta, perdendo seu efeito e validade.

“O governo federal estabeleceu que os médicos teriam preferência na vacinação por atuarem na linha de frente do combate à covid-19”, defenderam os advogados da médica.

“Não há nenhum ato ilícito praticado pela requerente (Reggiani), tampouco esta quis se aproveitar de alguma situação para ‘furar fila’, como dizem, de forma caluniosa e difamatória, os corréus (Band, Datena e Agostinho)”, acrescentou os advogados dela.

A médica também criticou a abordagem de Datena e Agostinho na reportagem: “O que impressiona é o ódio que os corréus expressam em suas falas, como se a requerente fosse, de fato, uma criminosa. É um absurdo! Por que tanto ódio? Esse tipo de jornalismo sensacionalista deve ser coibido!”.



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