Cerca de 50 militares acompanham júri que absolve ex-policial de Assis



Aproximadamente 200 pessoas acompanharam o júri popular realizado ontem, que se estendeu até a noite, no Salão do Júri do Fórum de Assis. Entre eles, estiveram 50 policiais que demonstraram apoio ao militar, que foi então expulso da corporação. Em um clima de polêmica, que atraiu também a atenção de estudantes de direito, advogados e profissionais da área, a sentença foi divulgada pela juíza Flávia de Cássia Gonzalez, absolvendo o réu da acusação de homicídio, o ex-policial, Getúlio Veloso. O júri entendeu que ele teria agido em legítima defesa e o livrou da prisão que poderia ser de seis anos em regime fechado. Aproximadamente 200 pessoas acompanharam o júri popular realizado ontem, que se estendeu até a noite, no Salão do Júri do Fórum de Assis. Entre eles, estiveram 50 policiais que demonstraram apoio ao militar, que foi então expulso da corporação. Em um clima de polêmica, que atraiu também a atenção de estudantes de direito, advogados e profissionais da área, a sentença foi divulgada pela juíza Flávia de Cássia Gonzalez, absolvendo o réu da acusação de homicídio, o ex-policial, Getúlio Veloso. O júri entendeu que ele teria agido em legítima defesa e o livrou da prisão que poderia ser de seis anos em regime fechado.

O julgamento avaliou a atitude do então militar, Getúlio Veloso, que disparou dois tiros contra Adelson Alves de Oliveira, conhecido como Tuti, no dia 22 de dezembro de 2002, que morreu devido à perfuração de seu coração pelos projéteis. Conforme o processo criminal em questão, os dois teriam se desentendido, por volta das 4h30 da madrugada do dia 22, após a saída de um baile realizado no Clube Recreativo.

Conforme um de seus advogados de defesa, Carlos Henrique Pinheiro, a briga entre os dois teria ocorrido logo após "Tuti" sair do baile e insultar o ex-policial, que também teria passado pelo evento. Os dois começaram a se agredir e a polícia foi chamada para intervir. Pinheiro (Caisê) comenta que "Tuti" foi liberado e Veloso ainda teria ficado junto aos policiais por cerca de 10 minutos e logo após também liberado. Ainda conforme a versão da defesa, a uma distância de três quarteirões acima do primeiro ponto em que haviam se agredido, os dois voltaram a se encontrar, no cruzamento entre as ruas Rangel Pestana e Orozimbo Leão de Carvalho, mais uma vez trocaram agressões e Veloso teria acertou dois tiros no peito de Tuti. "O primeiro tiro que Veloso disparou foi de advertência, mas Tuti continuou o agredindo e ele então acertou os tiros", argumenta. 



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