Psicóloga participa da Tribuna Livre da Câmara e fala sobre projeto de inclusão na educação


Rosana Abdalla falou sobre os projetos de inclusão do departamento de educação

A Câmara Municipal de Paraguaçu Paulista, reunida em Sessão Ordinária na última quarta-feira, dia 8, recebeu a visita da psicóloga Rosana Maria Abdalla, que participou da Tribuna Livre. Em sua participação no espaço democrático da Casa, Rosana falou sobre a inclusão dos alunos com necessidades especiais em salas de aula regulares.

A importância de discutir este tema se justifica pelo fato de que, para os deficientes, a inclusão ainda não é uma realidade em todas as escolas do Brasil, sejam elas públicas ou privadas. Em Paraguaçu Paulista, a chamada educação inclusiva vem acontecendo  desde 1998, com o apoio da UNESP de Marília, que por 10 anos atuou de forma decisiva em parceria com a educação municipal.

Segundo Rosana, os projetos de inclusão da rede municipal de ensino levam em consideração alguns objetivos indispensáveis, como a capacitação da equipe de gestores para organizar ações inclusivas em cada unidade escolar e o oferecimento de apoio técnico-pedagógico aos professores, para que assim promovam a educação dos alunos com necessidades especiais.

A equipe formada pela psicóloga, por uma assistente social e por uma psico pedagoga promove visitas domiciliares às famílias dos alunos com necessidades especiais, cuida do acompanhamento do transporte escolar destas crianças, e avalia a situação socioeconômica familiar, além de constantes reuniões com os pais. Tudo isso é decisivo para a inclusão dos deficientes nas escolas regulares de Paraguaçu Paulista.

A psicóloga Rosana afirmou que “não podemos nos esquecer que toda e qualquer pessoa é digna e merecedora do respeito de seus semelhantes, tendo como princípios básicos a diversidade, igualdade, oportunidade, participação e flexibilidade”.

Falar de inclusão, em nossa sociedade, é realmente um desafio, já que há muitas barreiras que dividem as escolas regulares dos alunos com necessidades especiais. A primeira, e mais difícil, é o preconceito. A segunda é a estrutura física, que embora não seja tão difícil de ser superada, o poder público nem sempre tem disponibilizado verbas suficientes para que estas dificuldades sejam superadas.

Sendo assim, é urgente o início de um trabalho de divulgação dos direitos que os deficientes possuem, para que assim eles possam, de fato, lutar por tais direitos. Paraguaçu Paulista está caminhando em direção ao rumo certo, desenvolvendo há mais de 10 anos um excelente trabalho voltado à educação inclusiva.



i7 Notícias