Cinco trabalhadores do fazendeiro assisense Renato Rezende Barbosa foram assassinados por um grupo de guerrilheiros paraguaios na noite de sábado, dia 17. A propriedade rural localizada em Tacuatí, 400 km de Assunção, foi invadida por guerrilheiros do grupo "Exército do Povo Paraguaio".
Segundo a polícia, o ataque ocorreu no início da noite quando o capataz da fazenda, seu chefe de segurança e outros quatro guardas foram cercados e rendidos por dez ou 12 homens armados e vestidos com uniforme camuflado.
Os criminosos liberaram o capataz e levaram os guardas a uma área de floresta, onde foram encontrados os corpos dos quatro seguranças. O local foi descoberto após denúncia do capataz à polícia, que foi à fazenda e trocou tiros com os guerrilheiros.
Um policial foi baleado no confronto.
No domingo, dia 18, foi encontrado o quinto corpo dos seguranças mortos.
O ministro do Interior paraguaio, Francisco de Vargas, declarou alerta máximo na região e disse que é necessário estratégia para combater o Exército do Povo Paraguaio. "Se vamos reagir apenas em cada evento vamos cair no mesmo erro de deixar exposta nossa estratégia. Temos que atuar de forma proativa e deixar de lado a reação”.
Este é o primeiro ataque desde que o novo presidente do Paraguai, Horácio Cartes, tomou posse, na semana passada.
A guerrilha atua nos departamentos de San Pedro e Concepción, os mais pobres do país. Este último faz fronteira com o Mato Grosso do Sul.
Fonte: campograndenews