Tupãense com 175 kg é uma das 200 pessoas na fila para fazer cirurgia de redução de estômago



O Hospital das Clínicas de Marília não realiza cirurgias de redução de estômago há sete meses. A situação provoca uma fila de 200 pacientes que precisam passar pela operação.

A direção da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) explica que houve uma reestruturação dos profissionais responsáveis pelo procedimento e que é preciso avaliar novamente os pacientes. A previsão é que as cirurgias bariátricas e metabólicas sejam retomadas em setembro.

Antes da cirurgia, o paciente passa por uma série de exames, além de fazer o acompanhamento com profissionais de diversas áreas, como nutricionista e psicólogo.

Os 200 pacientes estão no programa em acompanhamento e preparo. Muitos deles já estavam prontos para cirurgia. Na fase da reavaliação são 46 pacientes. Os trabalhos são realizados no Ambulatório Médico de Especialidades Mario Covas.

A situação deixa a dona de casa Juliana Cristina Pereira Perez, 32 (na foto), de Tupã, angustiada. Isto porque ela sofre de outros problemas de saúde que comprometem sua respiração. “Preciso retirar as amídalas, pois não consigo respirar, mas para isso é necessário fazer a cirurgia da redução de estômago”, comenta.

Ela que está com 175 quilos, e conta que precisa dormir sentada para não se sufocar durante o sono. “Na verdade precisava de um aparelho que custa mais de R$ 3 mil, não tenho este dinheiro, por isso a cirurgia é tão necessária no meu caso. Entretanto, o médico responsável informou que ele não sabe se serei a primeira ou a última a passar pelo procedimento”.

Juliana fala ainda que já havia feito uma série de exames anteriores a paralisação do serviço. “Agora está tudo vencido, inclusive um que paguei R$ 1 mil. Eles afirmam que vão retornar o serviço em setembro, mas com esta greve ficamos apreensivos”, fala.

 

 

Fonte: www.diariodemarilia.com.br



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