A Usina Cocal 2, em Narandiba (SP), inaugurou ontem dia 27, a usina de produção de energia elétrica a partir da biomassa, que é o bagaço da cana.

A capacidade instalada é de 80 megawatz. Por enquanto, ela gera 55 megawatz e, deste total, a própria indústria consome 40% e o restante vai para a Companhia de Energia de São Paulo. O potencial de geração de energia da Cocal 2 pode chegar a 160 megawatz. Nesta safra, a usina deve moer 3,2 milhões de toneladas de cana.

O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, participou da solenidade simultânea em Narandiba. Para ele, a revisão das taxas internacionais, especialmente pelos Estados Unidos, significa o aquecimento do setor em um futuro próximo: “O Brasil, hoje, produz praticamente 26 bilhões de litros de etanol. Em 2019 ele produzirá em torno de 64 bilhões de litros de etanol. A estimativa para 2019 é estarmos exportando em torno de 10 bilhões de litros de etanol, para o mundo”, afirma.

Para a economia de Narandiba e da região, Cocal 2 é estratégica. A população da cidade não chega a cinco mil habitantes e a usina emprega 2.500 mil funcionários e todos os funcionários são da região, abrangendo cerca de 10 municípios.

Além da usina em Narandiba, vão entrar em operação as plantas de Barra Bonita, Mirante do Paranapanema, Queiroz, Iacanga, Pitangueiras, Sebastianópolis do Sul e Cosmópolis. Os empreendimentos geraram aproximadamente seis mil empregos diretos, com investimento total de R$ 993 milhões.