O primeiro assassinato do ano foi praticado por adolescentes após uma briga de casal
HOMICÍDIO - Marcos Gilfredo Buturi foi morto a pauladas na manhã de ontem, no cruzamento das ruas Ângelo Mazeto e Maria Siqueira Ramos, na zona norte de Marília.
O atendente Marcos Gilfredo Buturi, morto a pauladas na manhã de ontem, no cruzamento das ruas Ângelo Mazeto e Maria Siqueira Ramos, na zona norte de Marília foi a primeira vítima de homicídio do ano no município. De acordo com informações da polícia, Buturi não resistiu aos ferimentos causados por pauladas desferidos por dois adolescentes, filho e sobrinho de sua ex-companheira, a vendedora Nilza Mendes Serrão, 30. Antes de ser espancado ele foi atropelado pela ex.
Por volta das 7h de ontem, Nilza ligou para o telefone 190 informando ter sofrido ameaças de Marcos que foi até a sua residência. Depois de ameaçá-la, ele deixou o local e não contente retornou às 07h50. Nova discussão começou na rua. A mulher na direção de um Kadet cinza e o atendente em uma moto Honda Fan preta. No calor da discussão Nilza atropelou Marcos e fugiu do local do acidente. Segundo a polícia, depois que o rapaz caiu, duas pessoas passaram a agredi-lo com pauladas na cabeça. Gravemente ferido, ele foi levado ao Hospital das Clínicas pelo Corpo de Bombeiros, no entanto, não resistiu à gravidade das lesões e morreu. Durante a manhã de ontem, as Polícias Civil e Militar efetuaram diligencias na tentativa de localizar Nilza e os dois adolescentes, sem êxito.
“Mesmo provavelmente tendo dois adolescentes envolvidos, os três são responsabilizados pela ocorrência”, revela o delegado Kobayashi. Até o final da tarde de ontem, os três não haviam sido localizados pela Polícia. O caso será investigado pela Delegacia de Investigações Gerais. Em caso de condenação, os autores podem ser submetidos a pena que varia de 6 a 20 anos de prisão em regime fechado.
A reportagem do Jornal Diário apurou que havia histórico de ameaças e lesão corporal envolvendo o ex-casal, fato que teria se repetido na manhã de ontem. A confirmação é dada pelo delegado plantonista Alessandro Marcos Kobayashi.
“Mantivemos contato com a Delegacia de Defesa da Mulher e realmente existe procedimento criminal contra a vítima em razão de lesões corporais praticadas contra a autora”, disse.
Diário de Marília