Joaquim Braide Filho, vulgo “Kim”, foi a julgamento ontem, dia 12, por ser acusado pela morte de Rogério Donizete da Silva, no dia 19 de março de 2003, por volta das 20h, na rua Valdomiro Marcon, nº 232, no Conjunto Habitacional Aldo Paes Leme.
Após quase sete horas do início do júri, os jurados atestaram em unanimidade a ocorrência do delito de homicídio qualificado.
A gravidade do crime fez com que a vítima ficasse tetraplégico (vegetando), por cerca de dois anos até seu óbito, em março de 2005, sendo isso um agravante para o réu, fazendo que com sua pena aumentasse em 1/3, fixando-se em 16 anos de reclusão, porém, pelo crime ter sido cometido sob influência de violenta emoção provocada por um ato injusto da vítima, por problemas anteriores que envolveram a vítima, o irmão do réu e o próprio réu, a pena de Joaquim foi reduzida em 1/3, sendo fixada em 12 anos de reclusão em regime inicialmente fechado.
O réu, até então, respondeu ao processo em liberdade e não tendo havido qualquer mudança em seus atos irá aguardar em liberdade até o transito em julgamento da ação penal.
O CRIME
A vítima passava de bicicleta pela rua quando foi abordado por Joaquim Braide, o qual sacou um revólver, marca Taurus, calibre 32, oxidado, e efetuou um disparo contra Rogério, que foi ao chão. Mesmo não satisfeito com a vítima ferida no chão, sem possibilidade de defesa, Joaquim desferiu outro disparo na vítima.