Vítima estava em um canavial a quatro quilômetros da rodovia. Um dos suspeitos de cometer o crime está preso.
A polícia encontrou o corpo do taxista de Echaporã, que estava desaparecido desde o dia 11 de novembro. Um dos suspeitos de cometer o crime está preso. Geraldo Sotana, de 74 anos, desapareceu depois de receber uma ligação, e sair pra fazer uma corrida, sem dizer onde ia. Desde então a família organizou várias buscas, inclusive com a ajuda de um grupo especializado em procurar pessoas desaparecidas, mas sem sucesso.
O corpo estava em um canavial, que fica a quatro quilômetros da rodovia Rachid Rayes, entre Echaporã e Assis. Segundo a polícia as roupas eram as mesmas que ele usava no dia do crime e o RG estava no bolso da camisa. "Pelo estado dele, ele deve ter sido assassinado no dia que ele sumiu de casa porque estava portando a caneta no bolso e a delegacia achou o RG dele no bolso", acredita José Humberto Rojo, cunhado da vítima.
O corpo do taxista foi levado para o IML de Marília. A família de Geraldo espera por justiça.
"Vai aliviar um pouco a família porque foi encontrado o corpo. A gente vai esperar agora que a justiça do homem seja feita, porque meu irmão não merecia isso, ele era uma pessoa batalhadora e caiu nas garras de uma pessoa inescrupulosa, que fez essa barbaridade com ele", lamenta o irmão do taxista, Carlos Roberto Gomes.
Suspeito preso
Na semana passada, durante as investigações, a polícia chegou até um dos suspeitos do crime, depois de recuperar o celular do taxista. O rapaz seria o receptador do carro roubado e disse aos policiais que vendeu as peças, colocou fogo e jogou o carro na ribanceira. A única coisa que deu para identificar foi a placa. Três homens foram detidos, um deles foi indiciado por receptação e os outros dois liberados.
Um dos suspeitos de participar do crime permanece preso. Segundo a Polícia Civil, ele deve responder por latrocínio, que é roubo seguido de morte. O suspeito é de Echaporã, e segundo a família, era conhecido do taxista. Agora polícia continua as investigações pra descobrir se mais alguém participou do crime.
A polícia está aguardando o laudo do IML para saber como o taxista foi morto para concluir o inquérito.
Corpo estava em canavial (Foto: Reprodução / TV TEM)
Fonte: G1 Bauru e Marília