Um mês após rebelião da Fundação Casa de Marília, quatro internos estão foragidos

Segundo a polícia, 14 internos foram recapturados em Marília.


Segundo a polícia, 14 internos foram recapturados em Marília.

 


Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência (Foto: Reprodução/TV TEM)

Um mês após a rebelião que matou um agente socioeducativo da Fundação Casa de Marília, quatro dos 18 adolescentes que fugiram permanecem foragidos até esta sexta-feira (4).

Segundo a polícia, no dia 4 de outubro, voluntários de uma igreja estavam no prédio da instituição quando os menores se rebelaram e fizeram três deles reféns. Também foram reféns outros cinco funcionários do local - um deles foi morto após ser violentamente agredido com um cabo de vassoura.

A defensoria pública visitou a unidade e acompanha a situação. Atualmente a unidade de Marília tem capacidade para 101 jovens, mas abrigava 108.

“Nesse caso são várias frentes. A defensoria vai prestar uma assistência se necessário à família dessas vítimas até avaliando a possibilidade de uma indenização contra o Estado. Tem a frente da defesa da tutela, dos interesses dos adolescentes pelos defensores da área da infância e os defensores na área criminal na defesa dos eventuais maiores de idade envolvidos. Então são várias frentes”, disse o coordenador regional da defensoria Bruno Bortolucci Baghim durante a visita à unidade no dia seguinte à rebelião.

A corregedoria da Fundação Casa abriu uma sindicância para apurar a morte do agente socioeducativo e a fuga dos internos durante a rebelião e tem até 90 dias para concluir as investigações. A corregedoria também quer saber como os internos conseguiram uma caneta e um cabo de vassoura usados para ferir outros funcionários e matar o agente. Em nota, a assessoria da Fundação Casa informou que continua dando apoio aos familiares do agente socioeducativo morto durante a rebelião.

 

Fonte: G1 Bauru e Marília



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