Foi iniciada discussão no setor aéreo da região como indutor de desenvolvimento social e econômico. O deputado estadual Camilo Gava apresentou projeto à Assembléia Legislativa solicitando que o Aeroporto Estadual de Assis "Marcelo Pires Holzhausen" seja transferido para a União. Foi iniciada discussão no setor aéreo da região como indutor de desenvolvimento social e econômico.
Em entrevista ao vivo no início da tarde de ontem à rádio Cultura, Gava declarou que a federalização do aeroporto deve ser viável e competitivo para conquista de novos mercados, que crescem em grande escala ano a ano. "Estamos confiantes na aprovação do processo. Isso trará investimentos em áreas estratégicas ao aeroporto. Com o crescimento do país, precisamos ter aeroportos para escoar a produção industrial, por exemplo", citou.
Outro ponto importante citado por Gava foi à possibilidade de o aeroporto de Assis passar a ser internacional após sua federalização. "Estamos numa região importante, fácil de fazer transporte aéreo. Como políticos, temos que pensar no futuro. Temos que pensar como as grandes cidades", comentou.
Por fim, o deputado citou aeroportos que já passaram pelo processo de federalização nas cidades de Ribeirão Preto e Americana. "São cidades que estão acompanhando o crescimento do país", concluiu.
Movimento do Aeroporto de Assis
Levantamento feito pelo JA, mostra que o Aeroporto de Assis somou quase 30 mil embarques e desembarques em três anos. Apesar de o espaço aéreo não oferecer vôos comerciais, algumas atividades são mantidas, como as aulas práticas do Aeroclube, instalado em um dos hangares do aeroporto. Com esta e outras práticas, o número de embarques e desembarques de passageiros chegou a 28.699 mil, nos últimos três anos, segundo balanço do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), órgão que administra o aeroporto. De acordo com o levantamento, foram executados 17.145 mil pousos/decolagens em Assis. Os números compreendem a todo o uso do espaço, como as aulas do aeroclube e número de aulas práticas já citadas acima, carga e abastecimento de combustível. Fundado em 1967, o aeroporto possui quatro hangares que atendem a empresas que utilizam o espaço para pousos e decolagens particulares. A maior movimentação é registrada por representantes de usinas situadas na região. Em entrevista no ano passado à reportagem do JA, a direção do aeroporto explicou que o aeroporto não opera com vôos comerciais, tendo em vista a proximidade de outros aeroportos instalados em cidades como Marília, Bauru e Presidente Prudente, num raio de 200 quilômetros.
Fonte: Jornal de Assis
