Microônibus capota, mata três e deixa um ferido na rodovia Marília x Assis


Passageiros e condutor foram arremessados para fora do veículo


O acúmulo de água na pista, aliado ao excesso de velocidade, são os ingredientes mais prováveis do capotamento de um microônibus no início da tarde de sexta-feira, na Rodovia Rachid Rayes (SP-333), entre Marília e Assis. O grave acidente matou duas pessoas na hora e deixou outra em estado grave, que morreu na madrugada deste sábado. O motorista sofreu apenas um corte no supercílio.

O acidente aconteceu por volta das 13h15. Microônibus da prefeitura de Salto Grande, com capacidade para 26 pessoas, era guiado por Jorge Luis de Oliveira e veio até Marília buscar dois pacientes: Hélio de Freitas, 50, e Francisco Felix da Silva, 56. Eles estavam internados no Hospital das Clínicas e seriam removidos àquela cidade. Dante de Freitas, 79, acompanhava o filho.

“Estava atrás de um carro e ele freou bruscamente. Fiz o mesmo para evitar a batida, mas o veículo saiu do meu controle por causa da chuva. Não tive como evitar o acidente”, contou o motorista do microônibus. O capotamento aconteceu no quilômetro 340.

O impacto com o solo destruiu todas as janelas do veículo, lançando os ocupantes para a pista. Apenas o condutor usava o cinto de segurança. Hélio e Francisco morreram na hora. Dante foi socorrido pelo Resgate de Corpo de Bombeiros e levado ao HC em estado grave. Ele sofreu traumatismo no tórax e crânio, não resistiu aos ferimentos e morreu nesta madrugada. Jorge Luis saiu praticamente ileso.

A Perícia Técnica foi ao local e, em 30 dias, deve expedir um laudo com as causas do acidente. “O local é perigoso. Apesar das canaletas nas margens, a água escoa muito devagar e empoça, dificultando a dirigibilidade e facilitando acidentes como este, ainda mais se o motorista estiver acima do limite máximo de velocidade”, diz o subtenente do Corpo de Bombeiros, Marcelo Mittermayer.

O caso foi encaminhado ao 4º DP, que investiga. Com as mortes, Marília soma quatro óbitos desde o início do ano. No mesmo período do ano passado, sete pessoas já haviam morrido pelo menos motivo, queda de mais de 55%.





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