Acusado de crime em hotel de Marília se entrega à polícia em Tupã

O servente de pedreiro foi enquadrado pelo crime de feminicídio.


 


Ana Paula Rodrigues, de 37 anos, era garota de programa e foi morta pelo servente de pedreiro Gustavo Rodrigo Rodrigues Lopes, de 36 anos
 

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília anunciou no final da tarde desta quarta-feira (27)  o esclarecimento do assassinato da garota de programa Ana Paula Rodrigues, de 37 anos.

O acusado é o servente de pedreiro Gustavo Rodrigo Rodrigues Lopes, 36 anos. Sabendo que a DIG já estava a sua procura, Gustavo que estava na casa da mãe se apresentou à Polícia Civil em Tupã, onde mora e confessou o crime.

O motivo teria sido "ciúmes", ou seja, os dois tinham um relacionamento e a mulher prometeu abandonar "a vida fácil", mas não cumpriu.

Gustavo disse, em depoimento, que sabia que Ana Paula era “garota de programa”, mas há um mês com ela iniciou relacionamento afetivo, inclusive, ela teria prometido abandonar os “programas”, e que os dois iriam juntos para  outra cidade.

Mas, três dias antes do homicídio teria surpreendido a sua "amada" deixando outro hotel com um cliente. Por isso, disse que terminaria com o relacionamento.

Mas, na véspera, os dois se encontraram novamente onde beberam e de drogaram, retornando ao hotel onde a vítima estava morando.

Durante a madrugada os dois acabaram brigando e o homem desferiu um soco e a vítima teria puxado uma faca para se defender, momento em que acabou aplicando golpes e ainda asfixiando-a porque ela estava pedindo por socorro.

Após o crime, Gustavo disse que foi até ao seu quarto, onde limpou o sangue, trocou de roupa e seguiu a pé até Tupã, onde chegou no dia seguinte.

Antes, jogou o celular de Ana Paula numa lixeira para que, caso tocasse, não chamasse a atenção dos funcionários do hotel.

Segundo o delegado da DIG, Valdir Tramontini, o servente de pedreiro foi enquadrado pelo crime de feminicídio, cujo  inquérito policial instaurado será encaminhado Delegacia de Defesa da Mulher de Marília.

Ele foi encaminhado à Cadeia de São Pedro do Turvo.

 


Gustavo Rodrigo disse à polícia que tinha um relacionamento afetivo com a vítima há cerca de um mês
 



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