Paraguaçuense Dante Mantovani é exonerado do cargo de presidente da Funarte

Dante Mantovani havia sido indicado pelo ex-secretário Roberto Alvim, também demitido após compartilhar um vídeo em que citava Joseph Goebbels, do regime Nazista.


Dante Mantovani havia sido indicado pelo ex-secretário Roberto Alvim, também demitido após compartilhar um vídeo em que citava Joseph Goebbels, do regime Nazista

 


Nomeado em dezembro de 2019 para o cargo, Mantovani chamou atenção por apoiar teorias da conspiração ao
publicar vídeos sobre o assunto no próprio canal do YouTube

 

Regina Duarte, como nova Secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, demitiu o paraguaçuense Dante Mantovani, presidente da Funarte que, recentemente, associou o rock ao satanismo. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta, 04.

Nomeado em dezembro de 2019 para o cargo, Mantovani chamou atenção por apoiar teorias da conspiração ao publicar vídeos sobre o assunto no próprio canal do YouTube. Em um dos registros, ele faz críticas ao gênero musical e o relaciona diretamente com o satanismo.

"O rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo", disse Mantovani.

Em outro vídeo, o maestro - aluno do ideológico de direta Olavo de Carvalho - afirmou que agentes comunistas infiltrados na CIA foram responsáveis por distribuir LSD para o público em Woodstock com o objetivo de destruir a família, para a teoria, a "base" do capitalismo.

A pedido de Duarte, outros cinco presidentes do Ministério da Cultura foram demitidos, entre eles Camilo Calandrelli, da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura; Reynaldo Pereira, da Secretaria da Economia Criativa; Marcos Azevedo, Secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual; e Rodrigo Junqueira, Secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural. Os substitutos ainda não foram anunciados.

 



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