Silvio Santos no comando do Teleton; campanha de 2020 vai contar com mudanças no formato (Imagem: Divulgação / SBT)
O Teleton terá a sua 23ª edição exibida neste sábado (7). O programa, transmitido pelo SBT, tem como objetivo arrecadar doações em prol da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que completa 70 anos em 2020.
A campanha, que começou no dia 8 de setembro e terminará no dia 31 de dezembro, terá quatro meses de duração por causa do período de pandemia que o Brasil atravessa, bem como o resto do mundo, além das dificuldades financeiras que os brasileiros se encontram. Para enfrentar esta pandemia que exige afastamento, o Teleton não contará com a presença de Silvio Santos, nem remotamente.
Este ano, o Teleton vai levantar a bandeira do “capacitismo”, que é discriminação ou preconceito com as pessoas que têm algum tipo de deficiência.
“O Silvio Santos participa do Teleton desde sempre, agora, estar no palco, não, certamente. Remotamente, é difícil falar. Não posso prometer isso. Pedir a gente vai, mas se ele vai poder, é outra história”, revelou a diretora-geral da campanha, Norma Mantovanini.
Os padrinhos do evento, Eliana e Daniel, comentaram sobre a importância de se manter o altruísmo em um momento em que só se vê dificuldade. “A distância não vai atrapalhar em nada.
Este período que estamos vivendo nos fez botar a mão na consciência e vermos que somos muito pequenininhos. E que a gente acima de tudo, não é nada sozinho. Então, a gente precisa daquele que participa da história sempre, mas de forma diferente, mas a essência é a mesma e eu tenho certeza que vamos ter um resultado muito positivo”, disse o cantor.
Daniel ainda contou que haverá a presença de Ivete Sangalo de maneira remota na programação do Teleton. “Nós, eu, a Ivete, e todos os outros cantores desse nosso Brasil querido, temos uma incumbência de sermos instrumentos de paz e alegria, principalmente neste momento que estamos vivendo, de trazer alegria por meio da música”, ressaltou.
Padrinhos digitais da atração, Maisa Silva e Celso Portiolli disseram que ficaram muito preocupados com a pandemia ao pensar nas pessoas que precisam de atendimentos na AACD.