População deve se atentar à prevenção contra leishmaniose

Paraguaçu Paulista tem 27 cães positivados com a doença e estão em tratamento.


A população de Paraguaçu deve ficar atenta, pois casos de leishmaniose visceral canina têm sido registrados na cidade. O alerta é do Centro de Controle de Zoonose. Segundo a veterinária Ana Beatriz Pinto Costa, atualmente, o município tem 27 cães positivados com a doença e estão em tratamento. Em casos graves, a eutanásia do animal é a única saída para prevenir a difusão da doença. 

A veterinária explica que a leishmaniose não é contagiosa pelo contato direto entre o animal e humano. "É uma doença transmitida através da picada do mosquito palha. Esse mosquito pica e contamina os cães, vem outros mosquitos que picam o cão já infectado e esses mesmos mosquitos levam a doença para outros animais e humanos também". 

O combate ao mosquito transmissor é essencial para prevenir o aumento do número de casos da leishmaniose canina. "Tudo que é matéria orgânica é propício para o mosquito viver. Então é importante deixar quintais bastante limpos, sem o acúmulo de fezes de animais, de lixo e folhagens, frutos", ressalta a veterinária. O uso de coleira com repelente em cães também tem se mostrado eficiente na prevenção. 

Quanto as áreas de foco no município, a Barra Funda está em primeiro lugar com quase a totalidade da área com casos. Em seguida vem a área central e a Vila Nova. 

Caso não seja tratada e dependendo das condições imunológicas do infectado, a leishmaniose pode evoluir e se tornar uma doença grave, trazendo consequências igualmente importantes para os cães e para as pessoas, podendo até levar à morte.



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