Com decisão da Justiça, motorista embriagado que matou motociclista em Assis irá a júri popular

Segundo a Polícia Civil, homem de 38 anos atravessou sinal vermelho em alta velocidade e atingiu motociclista.



Motorista dirigia em alta velocidade e apresentava sinais de embriaguez, segundo a polícia em Assis - Foto: The Brothers/ Divulgação

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e vai levar a júri popular o motorista suspeito de provocar o acidente que matou um jovem de 18 anos no fim do ano passado em Assis (SP).

Júlio César Ramires, de 38 anos, está preso por homicídio com dolo eventual desde o dia 28 de dezembro. Segundo a Polícia Civil, o motorista atravessou o sinal vermelho na Avenida Rui Barbosa, em alta velocidade, e atingiu o motociclista.

Leandro Rosendo, de 18 anos, chegou a ser socorrido para o Hospital Regional, mas morreu no dia seguinte. A namorada dele, de 17 anos, que estava na garupa, foi internada na Santa Casa com ferimentos.


Leandro Rosendo, de 18 anos, morreu após sofrer acidente em Assis - Foto: Facebook/Reprodução

A decisão da Justiça foi publicada no último dia 5. O TJ pronunciou Júlio César Ramires, que vai ser levado ao tribunal do júri, ainda sem data marcada. Enquanto isso, ele segue detido e não terá direito de recorrer em liberdade.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Júlio César estava em um bar e ingeriu bebida alcoólica antes do acidente.

Depois, ainda de acordo com o MP, ele dirigiu em alta velocidade pela Avenida Rui Barbosa e, no cruzamento com a Avenida Otto Ribeiro, desrespeitou o sinal vermelho, assumindo o risco de causar morte ou lesão, e colidiu com a moto onde estavam as vítimas. 


Casal estava na motocicleta atingida pelo veículo em Assis - Foto: The Brothers/ Divulgação

Com o impacto, Leandro Rosendo, que conduzia a motocicleta, foi arrastado por 57 metros pelo veículo de Júlio César. Já a adolescente que estava na garupa bateu no para-brisa do carro e foi arremessada da moto, colidindo com um cesto de lixo e sofrendo lesões corporais de natureza grave, segundo a denúncia.

Ainda de acordo com o MP, o réu não socorreu as vítimas e não acionou resgate depois do acidente. Ele foi preso preventivamente, denunciado pelo Ministério Público e, agora, pronunciado pela Justiça.
 



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