Com 1 habitante a mais na estimativa do IBGE, Borá chega a 839 moradores

Estimativa populacional foi divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto e país chegou a 213,3 milhões de habitantes. Levantamento não considerou o fator pandemia da Covid-19.



Borá continua sendo a menor cidade de São Paulo - Foto: TV TEM/Reprodução

A cidade de Borá ganhou um habitante a mais na estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas divulgada nesta sexta-feira (27). O município passou de 838 para 839 moradores e se manteve como a menor cidade do estado de São Paulo e a segunda do país.

Borá faz parte de uma lista de apenas 4 cidades em todo país que possuem menos de 1 mil habitantes. Serra da Saudade (MG), que é menor cidade do Brasil com 771 moradores, Araguainha (MT), com 909, e Engenho Velho (RS), com 932 habitantes sã as outras 3 cidades que fazem parte dessa lista.

O levantamento do IBGE apontou que a população brasileira chegou a 213,3 milhões em 2021, um aumento de 0,74% em relação a estimativa de 2020. Porém, o instituto desconsiderou o fator pandemia nessa estimativa.

"Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo", informou em nota o IBGE.

O estudo, com data de referência em 1º de julho, leva em conta todos os 5.570 municípios brasileiros e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Ainda de acordo com o instituto, as implicações da pandemia no tamanho da população serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico, previsto para ser realizado em 2022. A pesquisa seria realizada neste ano, mas foi cancelada após corte no orçamento feito pelo governo federal.

Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. Com o adiamento da pesquisa de 2020 devido à pandemia de Covid-19, o dinheiro foi usado no combate ao coronavírus.
 
 



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