Droga sintética é encontrada escondida dentro de exemplares da Bíblia enviados por parentes a presos

Agentes penitenciários encontraram papeis com a droga sintética K4 escondidos dentro de exemplares da Bíblia enviados a presos


 
Os exemplares foram remetidos pela irmã e pelo pai de dois detentos

Funcionários da Penitenciária “Ozias Lúcio dos Santos”, em Pacaembu, a 160 quilômetros de Paraguaçu Paulista, encontraram pedaços de papeis que aparentemente continham a droga sintética conhecida como “K4”, escondidos dentro de dois exemplares da Bíblia encaminhados em encomendas a presos que cumprem pena na unidade.

De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), os livros foram enviados pela irmã de um preso e pelo pai de outro detento.

A descoberta ocorreu durante o procedimento de praxe em que os agentes de segurança penitenciária revistam os objetos encaminhados aos presos.

Segundo a SAP, havia dentro de cada Bíblia um pedaço de papel aparentando conter a droga sintética. Trata-se de um tipo de entorpecente líquido que costuma ser borrifado em papéis. Após o flagrante, foram instaurados Procedimentos Disciplinares a fim de apurar eventual cumplicidade por parte dos sentenciados destinatários das encomendas.
Ambos os presos foram isolados preventivamente em Pavilhão Disciplinar da penitenciária.

Além disso, ainda segundo a SAP, também foi autuado expediente avulso para a suspensão dos familiares, que remeteram os materiais ilícitos escondidos nos exemplares da Bíblia, do rol de visitas aos presos.

Droga sintética

A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com a do THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.

Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. Nas unidades prisionais da região de Presidente Prudente, as apreensões desse entorpecente têm sido cada vez mais comuns.

A droga, no Oeste Paulista, é consumida especialmente por homens que estão reclusos em estabelecimentos prisionais.



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