Uso de máscaras é obrigatório até 31 de março

Especialistas consideram fundamental manutenção do uso por conta do avanço da variante Ômicron.



Especialistas consideram fundamental manutenção do uso por conta do avanço da variante Ômicron

O governo de São Paulo prorrogou a obrigatoriedade do uso de máscaras no estado até o dia 31 de março. A data foi sugerida pelo comitê de saúde que orienta o governo estadual.

“O Comitê científico reforça a necessidade do uso de máscara e solicita ao governo que amplie a obrigatoriedade das máscaras. Nós sugerimos e o governador já pode anunciar que concordou com a solicitação de, inicialmente, prorrogar a obrigatoriedade até 31 de março em todos os ambientes”, afirmou o médico e integrante do grupo, João Gabbardo.

Os especialistas defendem o uso da máscara como uma das principais medidas, além da vacinação, para conter o avanço de casos de Covid.
Apesar de crescimento de contaminação pela variante ômicron, o governo estadual descarta ampliar restrições para comércios e serviços e condiciona às gestões municipais a implementação e fiscalização.

O total de internados em enfermarias no estado subiu de 1.712 no dia 29 de dezembro para 3.413 no dia 11 de janeiro.

Já o total de pacientes em UTI subiu 58% no mesmo período, de 1.096 para 1.727.

Média móvel
A média móvel de pacientes internados em UTI está, atualmente, em 1.400. Há uma semana, ela era de 1.098, aumento de 28%.

Na enfermaria, a média de internados também aumentou: passou de 1.641 para 2.567 em uma semana, crescimento de 56%.

Na terça-feira (11), havia 1.727 pessoas internadas e leitos de UTI no estado, e 3.413 em enfermaria. Com isso, a ocupação de leitos de UTI subiu dois pontos percentuais de segunda para terça: de 35% para 37%.

Crescimento após seis meses de queda
A média móvel de pacientes internados com Covid-19 nas UTIs no estado de São Paulo voltou a crescer no final de dezembro, após 6 meses de queda.

A média de pacientes internados em UTI caiu mês a mês ao longo do segundo semestre deste ano. Em junho, havia 11 mil internados nessas unidades. O número passou para 3 mil em agosto, então para 1.600 em outubro, e 1.000 em novembro. Em 30 de dezembro, a média de internados era de 1.014.

No entanto, segundo dados da Fundação Seade, desde o dia 22 de dezembro, o índice voltou a crescer.



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