Internos do hospital de Marília fazem motim, ateiam fogo em colchões e destroem sala


 

Princípio de rebelião envolveu jovens da ala de dependentes químicos

 


Polícia Militar deu apoio na ocorrência
Foto: Paulo Cansini

Rebelião relâmpago desencadeada por internos da ala de dependentes químicos do HEM (Hospital Espírita de Marília) terminou com uma sala de recreação parcialmente destruída pelo incêndio. Ninguém ficou ferido.

A direção do hospital e a polícia ainda não sabem quais eram as reivindicações dos internos e qual material teria sido utilizado para dar início ao fogo.

Cerca de 20 internos, com idades entre 14 e 18 anos, assistiam TV quando o motim começou, por volta das 16h30. Colchões, travesseiros e cadeiras foram utilizados para colocar fogo no local. As chamas atingiram também o aparelho televisor. O calor ainda provocou explosões de pelo menos três vidros.

Seis viaturas da Polícia Militar, entre elas da Força Tática e da ROCAM (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), e outras quatro do Corpo de Bombeiros acompanharam a ocorrência. De acordo com a tenente dos Bombeiros, Camila Beniti, a intervenção evitou que o fogo atingisse outras alas do prédio.

“Os bombeiros com as motos chegaram rapidamente e utilizaram o hidrante instalado no hospital. O combate foi rápido, mesmo assim colchões e parte dos móveis foram destruídos”, disse.

Segundo um funcionário do HEM, internos foram levados para os dormitórios logo após o incidente. Procurada, a direção do hospital não se pronunciou sobre o caso. Foi instaurado inquérito policial pelo 4º DP, que tenta identificar o autor do crime. Pena por motim pode chegar até a quatro anos de prisão em regime fechado.

Fonte: Jornal Diário de Marília

 



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