Policia civil identifica golpista que atuava na região com falsa promessa de emprego

Um homem de 35 anos, ex-presidiário, morador de Tarumã, se fez passar por um representante da Transpetro



Um homem de 35 anos, ex-presidiário, morador de Tarumã, se fez passar por um representante da Transpetro

Três motoristas de caminhão, moradores da cidade de Martinópolis, compareceram na Delegacia da Polícia Civil do município para denunciar que haviam caído em um golpe e realizado transferências de valores por PIX a um falso representante da Transpetro. A denúncia foi feita no último dia 25.

Após uma força tarefa com a união de esforços das Delegacias de Martinópolis, Caiabú, Maracaí, Tarumã e do Setor de Inteligência da Delegacia Seccional de Polícia de Presidente Prudente, o autor foi localizado na cidade em Tarumã, no último dia 26.

De acordo com o delegado Renato Pinheiro, o golpista, um homem de 35 anos, ex-presidiário, morador da cidade de Tarumã se fez passar por um representante da Transpetro e entrou em contato com as prefeituras das cidades de Martinópolis, Caiabú e Presidente Prudente, solicitando currículos de motoristas, pois havia uma oferta de seis empregos de motoristas para a Transpetro.  

As prefeituras, através do balcão de empregos, faziam o levantamento de currículos de motoristas e enviavam para o golpista. De posse dos currículos, o golpista entrava em contato telefônico com os motoristas e informava que para conseguirem o emprego precisariam dos cursos “MOPP, NR35 e NR20”.  

O golpista afirmava que possuía um contato dentro do DETRAN e que conseguiria agilizar tais cursos para os motoristas poderem conseguir o emprego e que para agilizar os mencionados cursos solicitava valores que variavam entre R$ 300,00 e R$700,00 que eram transferidos via PIX.

Com o autor foram localizados dois aparelhos de telefone celular utilizados nos golpes, quatro chips de telefone e vários cartões bancários. Foram identificadas mais duas vítimas de Presidente Prudente, uma da cidade de Caiabú e uma na cidade de Queluz. 

Ao ser desmascarado, o golpista confessou os crimes e prometeu ressarcir as vítimas, porém até o presente momento não houve a restituição de nenhum valor para as vítimas.

Ainda de acordo com o delegado Renato Pinheiro, um inquérito policial foi instaurado para apurar os estelionatos do golpista e responsabiliza-lo criminalmente pelos crimes praticados.



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