Operação Pothos cumpre mandados de prisão preventiva contra suspeitos de praticar sextorsão

Segundo a polícia, a operação investiga uma associação criminosa voltada à prática de extorsão, em que homens tornam-se vítimas após serem atraídos por perfis falsos de mulheres nas redes sociais.



Segundo a polícia, a operação investiga uma associação criminosa voltada à prática de extorsão, em que homens 
tornam-se vítimas após serem atraídos por perfis falsos de mulheres nas redes sociais

A Polícia Civil do Estado de São Paulo deflagrou a segunda fase da Operação Pothos, nestas quarta (29) e quinta-feiras (30), para o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão em seis cidades do Rio Grande do Sul. Nos locais, moram possíveis integrantes de uma associação criminosa voltada à prática do crime de “sextorsão”.

Conforme a polícia, os suspeitos fizeram duas vítimas em Presidente Venceslau e uma em Teodoro Sampaio, que sofreram prejuízos de R$ 120 mil.

Segundo a polícia, a operação investiga uma associação criminosa voltada à prática de extorsão, em que homens tornam-se vítimas após serem atraídos por perfis falsos de mulheres nas redes sociais. Desta forma, eles acabam induzidos à troca de fotos pessoais, por meio de aplicativos de conversas.

Em posse das imagens, a suposta mulher alega ser menor de idade e, familiares, advogados e até policiais, todos fictícios, passam a exigir a transferência de dinheiro para que as fotos e as conversas não sejam levadas ao conhecimento das autoridades. Com medo, as vítimas acabam cedendo às exigências e realizam as transferências bancárias aos criminosos.

A força tarefa envolve a Central de Polícia Judiciária e Delegacia de Investigações Gerais de Presidente Venceslau, além da Delegacia de Polícia de Teodoro Sampaio.

As ações da polícia paulista também contaram com o apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Porto Alegre (RS), Novo Hamburgo (RS), Charqueadas (RS), Igrejinha (RS), Sapiranga (RS), Taquara (RS), São Leopoldo (RS) e Portão (RS).

Em meio a operação, foi identificado um provável envolvimento de dois sentenciados, um que cumpre pena junto ao Instituto Penal de Charqueadas e outro na Penitenciária Estadual de Taquara.

O nome de Pothos dado à operação é uma alusão ao deus grego da paixão, do anseio e do desejo.

As investigações tiveram início em janeiro de 2022, depois que um homem, morador de Presidente Venceslau (SP), sofreu um prejuízo de mais de R$ 104 mil com o golpe.

A primeira fase da Operação Pothos cumpriu 11 mandados judiciais de busca e apreensão em junho de 2022, nas cidades gaúchas de Campo Bom, Charqueadas, Novo Hamburgo, Parobé e São Leopoldo.



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