Batida com ônibus mata vendedor em Marília


Morte no trânsito é a 23ª neste ano em Marília

 


Moto foi parar debaixo do ônibus após choque violento

 

Acidente entre moto e ônibus da Circular na tarde de ontem registrou a 23ª morte do trânsito em Marília este ano. A vítima, o vendedor Luciano de Jesus Ferreira, 29, foi socorrido por médicos do Samu, mas não resistiu e morreu ainda no local.

Após colisão por volta das 14h30 no cruzamento da rua Antonio Castelli com a rua Olimpio Raspante no bairro Altos do Palmital, zona norte, moto CG Honda azul placas CZS 4932 foi parar debaixo do ônibus.

De acordo com o bombeiro Wellington Brandão, após o choque a vítima foi diagnosticada com traumatismo craniano grave. “Os médicos do Samu tentaram reanimá-lo, mas infelizmente não foi possível”, disse.

Segundo o motorista da Circular, José Aparecido Santos Silva, que trabalha há 11 anos na empresa, o motociclista teria cortado sua frente. “Como tinha acabado de fazer a curva estava devagar e só vi quando um vulto passou e logo após ouvi o barulho”, afirma.

A auxiliar de enfermagem, Conceição Soares, 50, uma das três passageiras que estavam no ônibus confirma a versão. “Só escutei o barulho e quando vimos um homem caído, já chamei o socorro”, conta.

Ferreira trabalhava havia cinco anos como vendedor externo de uma marmoraria. Momentos antes da batida ele teria feito a medição numa casa em construção no mesmo bairro. “Era um funcionário exemplar. Não da para acreditar, falei com ele minutos antes”, disse o sócio proprietário da empresa, Edvaldo José da Silva.

A vítima deixa esposa e dois filhos, um menino de sete anos e uma menina de 10.

A perícia técnica esteve no local e confirmou que será aberto inquérito para investigação do acidente.

 

Cruzamento não tem sinalização

No cruzamento onde ocorreu o acidente, um bairro relativamente novo, não existe sinalização em nenhuma das ruas tanto para o motociclista como para o ônibus, o que contribuiu para a colisão.

Os moradores criticam a falta de atuação do poder público e a falta de pare. “Se tivesse sinalização, talvez acidentes como estes poderiam ser evitados”, afirma o estudante Mateus de Abreu Santana, 19, vizinho ao local do acidente.

Outra necessidade apontada pelos moradores é a instalação de redutores de velocidade devido a passagem de ônibus e carros em alta velocidade.

 

Fonte: Jornal Diário de Marília

 

 



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