Concurso Público em João Ramalho é suspenso após Promotoria apontar irregularidades

Um dos problemas encontrados foi participação de cônjuge de candidato na comissão responsável pelas questões



Um dos problemas encontrados foi participação de cônjuge de candidato na comissão responsável pelas questões

A pedido da Promotoria de Quatá, o Poder Judiciário determinou liminarmente a suspensão imediata de concurso público irregular promovido pelo município de João Ramalho.

A medida atinge também atos posteriores à prova objetiva, como resultado, homologação, convocação de servidores, posse e efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração daqueles que já a receberam pelo serviço prestado. O certame foi realizado em 2023 para preencher diversos cargos. Entretanto, na ação civil pública e de responsabilidade por ato de improbidade administrativa, o Ministério Público sustenta a existência de ilegalidade no contrato com a empresa organizadora, além de irregularidades formais nos atos preparatórios do concurso.

O MPSP aponta também a presença, na comissão responsável pela formulação das questões, de cônjuge de candidato aprovado, além de indícios de fraude no direcionamento de cargos para aliados políticos. A apuração teve início após diversas notícias anônimas serem encaminhadas à Promotoria, resultando no ajuizamento do processo.



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