Na tarde de sábado, 6 de abril de 2024, o Brasil perdeu um de seus maiores tesouros culturais, Ziraldo, cujo legado transcende gerações. O cartunista, escritor e pintor, amado por sua obra "O Menino Maluquinho", entre muitas outras, faleceu, deixando um vazio no coração da literatura infantojuvenil e na cultura brasileira. Seu velório, agendado para hoje, 7 de abril, reúne familiares, amigos e fãs em uma despedida simbólica ao homem que com sua criatividade, humor e sensibilidade, marcou profundamente a educação e o entretenimento no país e além.
Mundo Zira / Divulgação
"O Menino Maluquinho", uma das mais aclamadas criações de Ziraldo, continua a ser uma obra fundamental nas bibliotecas de crianças e adultos, simbolizando a eterna juventude e o espírito livre. Lançado em 1980, o livro não apenas se solidificou como um clássico da literatura brasileira, mas também deu vida a filmes, peças de teatro e séries de televisão, celebrando a imaginação ilimitada da infância. Mais do que um personagem, o Menino Maluquinho tornou-se um ícone cultural, representando a inocência, a aventura e a curiosidade que definem os anos formativos.
Além de "O Menino Maluquinho", Ziraldo criou uma vasta obra que abrange: quadrinhos, livros ilustrados, obras de ficção e não-ficção, cada uma delas carregada de sua visão única e seu compromisso com a causa infantil. Seu trabalho divertiu e educou, tornando-se uma ferramenta vital para pais e educadores na formação de leitores críticos e cidadãos conscientes.
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A partida de Ziraldo é sentida por todos aqueles que cresceram com suas histórias e por aqueles que, como pais, compartilharam seu trabalho com uma nova geração. Seu legado, no entanto, permanece vivo através de suas palavras e imagens, continuando a inspirar, ensinar e entreter. Hoje, ao nos reunirmos para homenagear Ziraldo, celebramos sua vida, sua obra, e o impacto imensurável que ele teve na cultura brasileira. Ziraldo nos deixa, mas seu "Menino Maluquinho", juntamente com todos os personagens que ele criou, continuará a povoar nossas memórias e estantes, um lembrete perene de seu gênio e generosidade.