Em Marília, bebê de dois meses é isolado no HMI com suspeita de coqueluche


 

Famema confirma que há outros casos semelhantes sob observação

 

Um bebê de dois meses está internado e em isolamento desde a última sexta-feira (2) no Hospital Materno Infantil (HMI) com suspeita de coqueluche, popularmente conhecida como tosse cumprida. Há alguns anos a cidade não registrava casos da doença. Segundo informações da superintendência do complexo Famema, responsável pelo hospital, há outros exames simultâneos em andamento com diagnóstico provisório de Síndrome Coqueluchóide.

A comerciante identificada pelas iniciais V.L., mãe de D.L., atendeu a reportagem do Diário e conta que a Vigilância Sanitária esteve na segunda-feira (5) no local para tomar ciência do caso e segundo ela há indícios de um possível surto da doença em Marília. “Sabemos que tem outra criança mais ou menos da mesma idade que também está internada aqui. Os agentes da Vigilância vieram fazer a visita e disseram que não é a primeira suspeita de coqueluche nos últimos dias”.

V.L. relata que os primeiros sintomas apareceram há cerca de duas semanas, com tosse contínua. No dia 29 de novembro ela procurou um hospital particular e lá o diagnóstico foi de uma pneumonia em estágio inicial, sendo prescritos medicamentos para tratar essa patologia.

Como a situação do bebê piorou ela acabou buscando atendimento no HMI no dia 2 de dezembro onde prontamente a equipe médica deu o diagnóstico prévio de coqueluche e isolou a criança.

 

Tratamento eficaz depende de diagnóstico precoce

“Os médicos que nos atenderam aqui foram muito eficientes e logo que examinaram ele notaram que os sintomas eram de coqueluche. Só tenho a agradecer, pois o desfecho poderia ser pior”, disse a comerciante, informando que há possibilidade do bebê sair ainda hoje do isolamento no Hospital Materno Infantil.

A coqueluche é espalhada pelo ar e atinge todas as faixas etárias, sendo que os adultos são os principais transmissores. Os recém nascidos são os mais suscetíveis e em casos que não há tratamento pode ocorrer a morte do paciente.

Em nota, a superintendência da Famema afirmou que todos os procedimentos necessários estão sendo realizados. O secretário municipal da Saúde Júlio Zorzeto não foi encontrado ontem pela reportagem para comentar o assunto.

Fonte: Jornal Diário de Marília

 



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