Diretora é agredida por ex-professor em escola estadual


A diretora V.M.S.S., 45, foi agredida com socos e chutes pelo engenheiro civil O.P.Z., nas dependências da Escola Estadual Dr. Waldemar Moniz da Rocha Barros, localizada no Palmital, zona norte da cidade, na manhã de ontem (21). O agressor é ex-professor da escola e tem três filhos matriculados na escola.

De acordo com o depoimento dado pela vítima no Plantão Policial, o engenheiro a culpa pelo seu desligamento do quadro de funcionários da escola e que, desde então, a ameaçava e também perturbava o ambiente escolar na entrada e saída de alunos. Ainda segundo relado da vítima, o engenheiro foi demitido acusado de peculato.

Ontem de manhã, por volta das 7h30, o homem foi até a escola e passou a filmar o interior da escola e alunos que chegavam atrasados e aguardavam autorização para a entrada. Ao ser comunicado que a pratica era proibida, ele se desentendeu e ofendeu funcionários que o orientaram.

Ao deixar a escola, o acusado encontrou a diretora no hall de entrada e, sem motivo, a atacou com socos e pontapés. Em seguida, fugiu. Com várias lesões nas pernas, a mulher passou por exame de corpo de delito.

Agressões foram presenciadas por cerca de 40 pessoas, entre alunos e funcionários da escola. “Foi tudo muito rápido. O homem ainda estava com um dos braços imobilizados, mas mesmo assim a atacou. Vi ele chutando ela muitas vezes”, disse um estudante de 14 anos. Amigo de 15 anos relatou a mesma cena.

A ocorrência foi registrada como lesão corporal, ameaça, desacato, perturbação do trabalho ou do sossego alheio. Foi instaurado inquérito policial pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), que deve intimar o agressor e testemunhas nos próximos dias.

O Jornal Diário tentou contato com a vítima e a Diretoria de Ensino de Marília, mas ambas não quiseram se pronunciar. O Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) se reuniu ontem em forma de apoio a diretoria e informou que irá encaminhar manifesto ao Ministério Público e a Secretaria Estadual de Educação.

 


Alunos relataram agressões à reportagem do Jornal Diário
Foto: Paulo Cansini


Fonte: Diário de Marília

 



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