Banco de Leite de Marília apela por doadoras


Órgão tem 49 doadoras, sendo que o ideal são 100

 

A falta de conscientização tem sido um dos principais motivos para a queda no estoque do Banco de Leite de Marília. De 400 bebês que nascem por mês na cidade, apenas 10% das mães fazem doação de leite para as crianças atendidas pelo órgão. Situação é preocupante.

Segundo a enfermeira Sandra Domingues, o banco atende 27 bebês. O ideal seria que recebessem em torno de 40 litros de leite por semana. Mas a quantia não chega à metade, sendo produzido de 15 a 20 litros semanalmente. “Levando em conta que nasce esse número de crianças por mês, a falta de conscientização nos deixa com o estoque baixo e é preocupante”, alerta. A enfermeira ressalta que a equipe do Banco de Leite faz visitas rotineiras às novas mamães, mas não é o suficiente para garantir as doações. “Para ter uma noção, temos doadoras de 100 ml como também temos doadoras de 2 a 3 litros. O fato é que quanto mais você tira leite do peito, mas ele produz, ou seja, não falta líquido para a mãe amamentar”, explica.

Sandra ressalta a importância da doação, principalmente pelo fato do leite materno ser específico para cada fase de desenvolvimento do bebê. “Tem um tipo de leite que é dado na primeira semana, com dois meses, e assim por diante. Por isso é importante ter muitas doadoras”, aponta. E apesar de depois de pasteurizado, o leite ter duração de até seis meses, hoje o fluxo no estoque é rápido.

“O que chega já é enviado para suprir a necessidade”, afirma. Segundo Sandra, os bebês atendidos pelo Banco de Leite são de mães que necessitam da ajuda por problemas na gestação. “É mais comum que muita gente pensa e quando nasce prematuro, a mãe apreensiva acaba deixando de produzir leite, precisando da ajuda de outras mães. Por isso a nossa necessidade”, termina.

 


INCENTIVO- Enfermeira Sandra Domingues faz um apelo à população para doação de leite materno
Foto: Ricardo Prado

 

Fonte: Diário de Marília

 



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