Vereador João Rio e o pedágio da SP 284



Primeiramente quero agradecer a diretora do jornal InFocos Patrícia Ribeiro pela oportunidade concedida de esclarecer a população paraguaçuense, que realmente apresentei a Exma. Sra. Presidente do legislativo paraguaçuense um requerimento solicitando apoio de meus companheiros ao Prefeito Dr. Ediney Taveira Queiroz o qual se pronunciou contra a implantação de pedágios na rodovia SP 284 que liga Assis – Presidente Prudente.

Caso meu requerimento fosse aprovado que o mesmo fosse enviado a todos os legislativos e executivos dos municípios de Quatá, João Ramalho, Rancharia, Martinópolis e Indiana, solicitando o apoio dos mesmos unidos e irmanados a este ideal.

Porém, para minha surpresa após minha explanação e uso da palavra de outros vereadores, um deles pediu que eu retirasse tal requerimento, o qual não o fiz, uma outra alternativa foi usada, a qual o presente requerimento fosse adiado para próxima sessão, o qual também não aceitei. Na votação prevaleceu o pedido de adiamento na qual fui vencido por 5x4, sendo que nesse debate acabei ouvindo palavras de imaturo, insensato, falta de preocupação, não tendo senso de responsabilidade, o qual não aceito visto que sempre agi com lisura e personalidade.

Na realidade o que aconteceu foi que a empresa vencedora da licitação de concessão da SP 270, Rodovia Raposo Tavares, pela empresa CART, para explorar o pedágio entre Assis-Presidente Prudente, se responsabilizando pela conservação e manutenção deste percurso, não previu que teria uma estrada que poderia mudar a rota dos veículos, a qual é a SP 284, causando-lhes sérios prejuízos.

Segundo o que se comenta, embora não posso afirmar com convicção a empresa acima citada necessita da autorização de todos os prefeitos que são responsáveis pela juridicição de seu município para poderem construir os pedágios na rodovia Manilio Gobbi, que liga Assis-Presidente Prudente, não sendo a empresa responsável pela conservação e manutenção da rodovia, visto que não é uma concessão estadual e sim uma autorização dos prefeitos municipais.

Com o pedagiamento da SP 270, rodovia Raposo Tavares, o fluxo de veículo que trafega pela SP 284, que serve os municípios já citados, praticamente quadruplicou seu movimento diário, promovendo nacionalmente o nome destes municípios por ser um dos percursos com maior fluxo de veículos em uma extensão de 100km em nosso Estado.

Afora isso, o progresso e o desenvolvimento desencadeará o avanço econômico, político e social de nossa comunidade e região, através de gerações de novos investimentos, de empresas vindas de outras cidades, proporcionando empregos, gerando trabalhos. Acredito que não há bem maior, traço mais precioso, que defendermos nossa comunidade, dando um grande passo rumo ao crescimento, norteando a construção continua de nossa história de progresso e desenvolvimento.

No meu ponto de vista, o pedágio significa uma bi-tributação, visto que já pagamos o I.P.V.A. mais caro do país, para que nossas rodovias fossem bem cuidadas e conservadas pela Secretaria de Transportes, através do DER, sendo que o governo absorve 50% de todos os impostos pagos, cujo certificado de registro dos veículos pertençam ao estado de São Paulo.

Finalizando, tenho toda a esperança de desenvolvermos coletivamente um grande trabalho, visto a grande responsabilidade que pesa em nossos ombros em defesa de nossa comunidade. Se todos os responsáveis por suas comunidades pensarem e agirem nesse sentido, estaremos nos fortalecendo, demonstrando que estamos pisando em “solo firme”, participando eficazmente. Se nos valermos das armas da humildade, do respeito e do verdadeiro amor entre nós esse é mais um dos motivos para que todos possam se juntar impedindo a construção de pedágios na SP 284, rodovia Manilio Gobbi. 



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