Para delegado, tiro que matou frentista em Assis foi acidental



A notícia da apreensão da filha do frentista acusada de participação direta na tentativa de assalto que resultou na morte do seu pai, Otair Pereira, o Neno, reacendeu uma antiga questão no crime ocorrido no pátio de um posto de revenda de combustíveis na avenida Vereador Davi Passarinho, na noite do dia 30 de abril: “O assaltante teve a intenção de atirar no frentista?”.

Para o delegado titular da Delegacia de Inbvestigações Gerais, Ricardo Nascimento Silva, o disparo foi acidental. “Assisti as imagens diversas vezes e, pelos depoimentos colhidos, posso afirmar, com convicção, que o autor da tentativa de roubo não teve a intenção de atirar”, atesta o delegado.

Pelas imagens, segundo o delegado, o rapaz fica estático no momento ao perceber que sua arma disparou e atingiu o frentista.

Outro fato que contribui para a tese do delegado é a gravação das imagens evidenciar que o frentista, em nenhum momento, esboçou reação. “Ele caminhava em direção ao caixa onde estava o dinheiro de costas e não fez menção em reagir”, justifica Nascimento e Silva.

Essa conclusão do delegado, no entanto, não deve diminuir a punição a ser imposta pela Justiça aos autores do crime. “Mesmo não tendo a intenção de matar, os envolvidos responderão pelo crime de latrocínio consumado”, explicou o titular da Delegacia de Investigações Gerais.

Além de C.A.S., de 33 anos, detido na semana passada pela PM acusado de ser o autor do disparo que matou o frentista Otair Pereira, e a adolescente de 17 anos, filha do frentista, apontada como autora intelectual do roubo, apreendida em Lutécia, há um terceiro envolvido no crime, que continua foragido.


Fonte: Jornal da Segunda

 



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