Mulher é presa por abusar sexualmente e agredir enteada de 6 anos em Ibirarema


Funcionárias da escola onde a menina estuda acionaram a polícia. 


Uma mulher foi presa na noite de terça-feira (21) suspeita de agredir e abusar sexualmente da enteada, de 6 anos, em Ibirarema. A polícia foi acionada pela diretoria da escola depois que funcionárias da escola onde a menina estuda perceberam que ela estava andando de modo estranho e reclamava de dores.

Segundo informações da polícia, as funcionárias encontraram várias marcas de mordida e hematomas no corpo da criança e ela estava com sangramento nas partes íntimas. Ao ser questionada sobre as marcas, a menina contou que a madrasta batia nela com colher de madeira e colocava sal na comida dela, entre outras agressões.

A mulher foi presa e encaminhada para uma cadeia da região. Ainda de acordo com a polícia, a mulher teria dito, em depoimento, que agredia a menina em represália à mãe da criança. O Conselho Tutelar retirou provisoriamente a guarda do pai e a menina está com familiares. 

De acordo com a polícia, havia marcas das agressões que a menina sofria por todo o corpo. Além das mordidas e pauladas, a madrasta violentou sexualmente a criança.

 “O médico legista constatou marcas recentes e mais antigas, o que constata que a menina vinha sofrendo agressões constantes há um tempo, além das lesões nas partes íntimas. Segundo relatos da própria vítima, ela era agredida com socos, com um cinto, uma colher de pau e chinelo, objetos que foram apreendidos na casa da suspeita”, afirma o delegado Marcelo Armstrong, responsável pelo caso.

A criança ainda contou à polícia que a madrasta a sufocava com travesseiros durante a noite e colocava muito sal na comida para ela passar mal. “O pai inclusive disse que já tinha percebido essa reação da menina de não querer comer, de vomitar após ingerir alimentos, mas, não sabia o motivo, o que estaria causando isso”, completa o delegado.

Ainda de acordo com os relatos, a madrasta ligava o som alto para que os vizinhos não ouvissem o choro da criança enquanto ela apanhava.

A criança está na casa de parentes, em Ibirarema, até que a Justiça determine se o pai poderá continuar com a guarda da filha. Segundo o delegado, se for condenada, a madrasta poderá pegar até 13 anos de prisão.

 


Em depoimento, a mulher disse que agredia a menina em represália à mãe da criança



Além das mordidas e pauladas, a madrasta violentou sexualmente a criança

 

Fonte: G1 | Imagens: reprodução TV Tem

 



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