Tudo novo em 2016 - Ano novo, vida nova

Isabela Guerra dá dicas para pessoas que planejam seguir outro rumo.


Exemplo de quem percorreu um longo percurso até se sentir realizada, Isabela Guerra dá dicas para pessoas que planejam seguir outro rumo

 

Investir em um negócio próprio, trocar de emprego, profissão e cidade ou largar tudo e viajar pelo mundo? O que você pretende fazer em 2016? Ainda que não haja uma época certa para alterar rotinas, é normalmente no fim de ano que as pessoas param para refletir sobre o que já fizeram e o que esperam fazer de suas vidas daqui por diante. A pedido da FOLHA, a psicóloga Isabela Guerra, que há 14 anos trabalha com desenvolvimento humano, organizacional e treinamento, separou seis dicas para quem planeja esse tipo de mudança.

Segundo ela, ninguém consegue ser 100% feliz em todos os aspectos. No entanto, o saldo entre carreira, relacionamentos e bem-estar precisa ser positivo. "Somos a mesma pessoa em casa e no trabalho. Acredito cada vez mais - e estudos têm comprovado isso - que uma pessoa sendo um terço de sua vida infeliz, ou seja, as oito horas de trabalho, dificilmente terá a vida plena que tanto almeja fora dele", disse. "Sempre levo em consideração aquela frase (do pensador e filósofo chinês Confúcio): ‘escolha um trabalho que você ame e você nunca terá que trabalhar um dia em sua vida’".

Natural de Umuarama (Noroeste) e coordenadora de capacitação na rede Portobello Shop, em Florianópolis (SC), desde fevereiro de 2014, Isabela também é um exemplo de quem precisou percorrer um longo percurso até se sentir realizada. Atuou em lojas, na área comercial e com Recursos Humanos (RH), em Curitiba, até partir para o coaching e transição de carreira. "Eu sempre quis morar no litoral e sempre quis voltar a trabalhar com varejo, com moda, com tendência e comportamento. Comecei então a voltar meu barquinho nessa direção", relembrou.

Nada, porém, foi repentino. "Não tinha coragem de ir de uma hora para outra. Eu decidi, falei ‘ok, eu quero, vou procurar’, e quando a oportunidade que eu tanto queria apareceu, estava pronta. A decisão já tinha sido tomada. Passei a fazer contatos e a olhar pessoas que estavam fazendo aquilo que eu queria. Foi tudo uma construção. Passei por muitas coisas que eu não gostava antes de chegar aqui", contou. "É legal ter um plano e não se desesperar. Parar, respirar e tentar fazer uma mudança gradativa. Às vezes, as mudanças muito bruscas assustam e as pessoas paralisam, não conseguem aproveitar o que vem de bom daquilo que queriam".

 

Fonte: folhaweb.com.br



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