Dr. Edivaldo Hasegawa agradece população pelas manifestações de solidariedade

O ex-prefeito de Paraguaçu Paulista permaneceu preso entre os dias 10 e 14 de novembro, o que causou grande indignação da população.


O médico e ex-prefeito de Paraguaçu Paulista permaneceu preso entre os dias 10 e 14 de novembro, o que causou grande indignação da população

 


Dr. Edivaldo Hasegawa ladeado pelos seus advogados, Orlando Machado da Silva Junior e Marcelo Alessandro Berto

 

Grande parte da população de Paraguaçu Paulista se solidarizou com a prisão preventiva de Dr. Edivaldo Hasegawa, ocorrida no dia 10 de novembro. As manifestações de indignação pela pena aplicada pelo juiz da 2ª Vara do Foro de Paraguaçu Paulista  puderam ser vistas nas ruas e principalmente nas redes sociais.

Hasegawa permaneceu preso até o dia 14 de novembro, quando os advogados, Orlando Machado da Silva Junior e Marcelo Alessandro Berto, conseguiram a liberdade do ex-prefeito através do Habeas Corpus protocolado no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Nesta sexta-feira, dia 25, a reportagem do i7Notícias foi chamada pelo Dr. Edivaldo, que quis registrar o seu agradecimento a todos os moradores de Paraguaçu Paulista e da região, que o apoiou e continuam o apoiando.

"Primeiramente temos que acreditar em Deus, mas estas manifestações eu fiquei bastante agradecido, porque realmente vê que eu fiz alguma coisa para a população de Paraguaçu Paulista e das cidades vizinhas como Quatá, Lutécia, Assis e João Ramalho. Então, isso mostra que esses 60 anos que moro em Paraguaçu Paulista eu fiz alguma coisa para esta gente. Eu não imaginava que a manifestação da população fosse tão grande. Às vezes eu falo que precisa acontecer coisas ruins para a gente saber a realidade. Eu fico muito agradecido. E vocês podem ter certeza que eu não desviei um centavo da Prefeitura de Paraguaçu Paulista, muito pelo contrário, nas duas vezes eu sai com menos patrimônios do que eu entrei", disse o ex-prefeito.

 

O PROCESSO

De acordo com os advogados de defesa do Dr. Edivaldo Hasegawa, Orlando Machado da Silva Junior e Marcelo Alessandro Berto, o processo trata de fatos  supostamente ocorridos na Prefeitura de Paraguaçu Paulista entre os anos de 2001 e 2004. Por ter sido o prefeito municipal da época, Dr. Edivaldo Hasegawa foi um dos denunciados pelo Ministério Público junto à Justiça.

"Em primeira instância, o juiz entendeu que seria o caso de condenação do Dr. Edivaldo e aplicou uma pena absolutamente desproporcional além de injusta, uma vez que não há o mínimo indício de que ele tenha tido participação ou colaborado de qualquer forma para qualquer ilícito. Além de condenar, ele negou direito de recurso em liberdade o que foi sanado com a concessão de liminar em Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça", comentou os advogados.

Os doutores Orlando e Marcelo disseram que vão manejar os recursos cabíveis com a certeza absoluta que o equívoco do juiz de primeira instância será corrigido pelo Tribunal de Justiça, no momento do julgamento da apelação que há de declarar a inocência do Dr. Edvaldo Hasegawa, absolvendo-o das acusações que lhe foram feitas.



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