Saíram de Assis caravanas com destino a Capital Federal na última quarta-feira, 24 de maio, para participar do ‘Ocupa Brasília’, ato pacífico dos trabalhadores, convocado pelas Centrais Sindicais para protestar contra as reformas neoliberais patrocinadas pelo governo.
O presidente Vagner Campos conta que o dia 24 pode ser considerado um marco histórico na luta por nossos direitos houve repressão com violência em frente ao Congresso Nacional. Os trabalhadores, entre eles, milhares de comerciários paulistas, inclusive o presidente da Fecomerciários e da UGT/SP, Luiz Carlos Motta, e demais dirigentes sindicais, foram surpreendidos pela ação e tiveram que se proteger do arsenal usado contra eles.
Muitos deputados e senadores que apoiaram o ato ‘Ocupa Brasília’ foram atingidos pelas bombas lançadas pelas forças policiais. A correria foi geral. “É legítimo o direito de os trabalhadores se manifestarem. Direito que se redobra quando estamos no meio de uma manifestação pacífica e democrática. Somos contra qualquer tipo de violência”, disse o presidente Motta, que antes da repressão havia discursado para os manifestantes contra a perda de direitos trabalhistas e previdenciários com as reformas neoliberais do governo Temer.
A Central Sindical UGT, que congrega entidades representativas de trabalhadores de várias categorias, entre elas a Fecomerciários e grande parte de seus Sindicatos Filiados, divulgou nota oficial condenando a repressão aos manifestantes, e repudia as ações dos black bocks na marcha Ocupa Brasília, um protesto contra as reformas neoliberais do governo de Michel Temer.
“Governo esse que não tem moral e nem estrutura para propor as reformas Trabalhista e Previdenciária, desconhecendo o sacrifício do trabalhador. Nós não vamos desistir de continuar na luta pelos trabalhadores”, ressalta Campos.
Fonte: Ello Assessoria de Imprensa