Operação da Polícia Civil cumpre mandados de busca, apreensão e prisão em Paraguaçu, Assis e Tarumã

Além do tráfico de drogas e associação, os integrantes da quadrilha também estariam envolvimentos até em sessões de tortura.


Além do tráfico de drogas e associação, os integrantes da quadrilha também estariam envolvimentos até em sessões de tortura.

 


Doze pessoas foram presas nesta manhã, segundo o delegado Marcel Okuma (Foto: Reprodução/TV TEM)
 

No início da manhã desta terça-feira, dia 27, uma operação policial comandada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) cumpriu cerca de 46 mandados de busca, apreensão e prisão, contra uma facção criminosa que atuava em Paraguaçu Paulista, Assis e Tarumã.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE), Dr. Marcel Ito Okuma, que trabalhou nesta operação juntamente com o delegado Dr. Ricardo Nascimento, titular da DIG, a investigação durou cerca de seis meses, e durante esse período foram presos vários acusados. "Hoje faltavam o cumprimento de quinze mandados de prisões temporárias. Conseguimos prender doze pessoas", explicou Okuma.

O delegado explicou ainda que os suspeitos estão envolvidos em crimes como o tráfico de drogas e seriam integrantes de uma facção. "Alguns deles comandavam os crimes dentro das cadeias", completou.

Segundo informações, a droga era distribuída para Araçatuba e para São Paulo. Uma moto importada foi apreendida até o momento na operação.

Em entrevista à TV Tem, o delegado Ricardo Nascimento, explicou que a polícia interceptou diálogos entre os integrantes da quadrilha que narram outras atividades dos criminosos, além do tráfico de drogas, furto e roubo de veículos.

“Essa organização se constituía em um verdadeiro tribunal do crime, pois além de praticar as atividades, ela resolvia conflitos em bairros, o que é uma atitude errada dos moradores que se reportam aos criminosos", explicou o delegado.

Segundo as investigações, quando havia um problema, os membros da quadrilha realizavam uma conferência e deliberavam punições como castigos físicos severos, que incluíam desde agressões até quebra de ossos do corpo.

Até o final da operação, a polícia espera chegar em outros municípios nos quais a quadrilha também atuava. O caso continua sendo investigado.

 

Com informações do G1 Bauru e Marília



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