O time não tremeu no Allianz Parque lotado, domou o ambiente de favoritismo do Palmeiras neste domingo e chegou ao segundo título estadual consecutivo.
A torcida do Corinthians lotou a Avenida Paraguaçu, na noite deste domingo, dia 8, para festejar o 29º título estadual do time.
A PARTIDA
O Corinthians terminou a etapa inicial mostrando o futebol defensivo que o consagrou nas últimas temporadas, enquanto os mandantes não conseguiram apresentar a qualidade que os credenciou a chegar à final. Foram 69% de posse de bola para o Palmeiras e oito finalizações, mas poucas com perigo, contra apenas duas rivais, sendo um gol.
Ao final do primeiro tempo, ficou clara a falta que Felipe Melo faz ao Palmeiras. Mesmo com Moisés, seu substituto, bem na partida, o Alviverde perdeu a saída de três do campo defensivo e não conseguiu inverter uma bola perigosa durante os primeiros 45 minutos.
O Palmeiras voltou do intervalo com Keno na vaga de Willian. A mudança, além de explorar a jogada individual do camisa 11, visava abrir a defesa corintiana posicionando o atacante na extremidade esquerda, o que poderia permitir infiltrações pelo meio dos zagueiros rivais.
Keno passou a levar perigo com seus dribles, a posse de bola do Palmeiras só aumentou e o Corinthians apostava cada vez mais em uma postura defensiva para tentar explorar contra-ataques.
Aos 26, a torcida alviverde finalmente pôde comemorar, mas por apenas oito minutos. Dudu tabelou com Lucas Lima e caiu na área, o árbitro anotou pênalti de Ralf e a confusão se instaurou no gramado.
A princípio, por mais que os corintianos argumentassem que o volante havia tocado apenas a bola, Marcelo Aparecido se mostrava convicto em sua marcação. A pressão alvinegra, porém, foi forte e após uma conversa com um auxiliar que estava fora do gramado, o árbitro voltou atrás na penalidade.
Os presentes, que bateram recorde de público da história do Allianz Parque gritaram em coro: “Tem um palhaço querendo aparecer e vai morrer”, seguido de “Se o Palmeiras não ganhar olêolêolá, o pau vai quebrar” e “Vergonha”. Oito minutos depois, a partida recomeçou, mas sem emoção e apenas para seguir às penalidades.