Paraguaçu Paulista confirma primeiro caso de dengue em 2019

Segundo o Departamento de Saúde, a população precisa colaborar para que a cidade não passe por uma epidemia da doença.


Segundo o Departamento de Saúde, a população precisa colaborar para que a cidade não passe por uma epidemia da doença.

 


Josué Sena, coordenador da equipe de vetores, e Cristiane Bonfim, diretora do Departamento de Saúde, em entrevista com a imprensa local

 

O Departamento Municipal de Saúde confirmou na última quarta-feira (23) o registro do primeiro caso de dengue em Paraguaçu Paulista neste ano de 2019. O caso foi registrado na região central da cidade.

Segundo a diretora do Departamento, Cristiane Bonfim, as equipes de controle de vetores já estavam trabalhando intensivamente no município, pois já havia a preocupação em relação a doença em virtude de cidades da região apresentarem epidemia de dengue.

Cristiane alertou ainda que a transmissão na região vem ocorrendo de forma muito rápida e silenciosa. “A grande preocupação nossa é de virar uma epidemia em Paraguaçu”, destacou.

Ainda conforme a diretora, na região tem sido confirmados casos de dengue tipo 2, vírus que desde 2002 não era registrado. Por conta disso, o Departamento de Saúde está fazendo o isolamento viral, com a realização de exames, para saber o tipo de dengue que foi confirmado em Paraguaçu. “O tipo 2 é um vírus mais agressivo, então a gente se preocupa demais, e agora é hora de todos estarmos juntos, não dá pra gente colocar a culpa no vizinho, no mato, enfim, cada um tem que cuidar do seu terreno, da sua casa, do seu quintal e ajudar os vizinhos a cuidarem do deles”, ressaltou Cristiane.

O coordenador da equipe de vetores, Josué Sena, destacou que a equipe está na região central de Paraguaçu Paulista realizando busca ativa de eliminação de criadouros, vistoriando calhas e caixas d’água, com o objetivo de eliminar o máximo de criadouros possível a fim de evitar uma epidemia.

“A equipe tem encontrado vários focos e isso é sinal que a população não tem feito a lição de casa, então mais do que nunca a gente pede que redobremos os cuidados em nossos quintais, para identificar esses possíveis criadouros e reduza essa infestação”, destacou.

Além da eliminação dos focos na área central, o Departamento de Saúde realizará a nebulização. Josué ressalta, porém, que a aplicação de inseticida não resolve se a população não se atentar aos cuidados contra o mosquito aedes.

“Os principais criadouros a gente tem encontrado dentro das residências, é o pratinho de planta, é o bebedouro de animal e ainda é as calhas entupidas, principalmente na área central”, finalizou o coordenador da equipe de controle de vetores.

 



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