Paraguaçu recebe visita técnica da Sucen para discutir ações de prevenção de Leishmaniose

O município conta com um aumento no número de casos em cães e um risco de transmissão para humanos.


Paraguaçu Paulista recebeu nesta sexta-feira, dia 21, a visita das técnicas da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias). Na oportunidade, o município apresentou a proposta de trabalho que vem sendo construída nesta gestão para a implantação de controle e prevenção à leishmaniose visceral. A equipe técnica da Vigilância em Saúde apresentou também o diagnóstico situacional, os casos mapeados e a proposta de trabalho.

A reunião aconteceu no Paço Municipal e contou com a participação do Prefeito Antonio Takashi Sasada, das técnicas da SUCEN, Sônia Raimunda Martins e Iara Rosa Xavier, além dos técnicos da Vigilância em Saúde, as médicas veterinárias, Iracina Messias de Paiva e Ana Beatriz Pinto Costa, da enfermeira, Paula Andrade Cortez Romeiro, do coordenador da equipe de agentes de endemias, Josué Campos Sena, a coordenadora da atenção básica, Deise Pereira Ramalho da Silva, da técnica Cintia Alfredo Funabashi, do representante do jurídico, Marcelo Nascimento, além da equipe o chefe de gabinete, Libio Taietti Junior.

Um dos pontos levantados sobre a leishmaniose em Paraguaçu é com relação ao aumento dos casos positivos em cães no município e o risco iminente de transmissão da doença para humanos, tendo em vista a presença do mosquito palha, transmissor da doença.

O Prefeito destacou que a leishmaniose é uma doença grave e que o município está unindo forças para enfrentar esse problema.

“Muita gente acredita que a leishmaniose é uma doença que afeta somente animais. No entanto, pessoas contaminadas e que não fazem diagnóstico da doença ou não se tratam podem ter sequelas graves e até morrer em decorrência da enfermidade” e completou “Temos que fazer o que for possível para evitar que essa doença se espalhe, e mais uma vez a população precisa ser nossa parceira”.

Segundo as técnicas da Sucen, a melhor forma de se evitar a doença ainda é a colaboração das pessoas e a informação sobre o que é a leishmaniose e como eliminar os criadouros do mosquito palha.

“Diferente do que muita gente acredita, o mosquito palha não se prolifera como o da Dengue, ele gosta de lugares úmidos, por isso é fundamental manter as árvores nos quintais sempre podadas para que os raios de sol possam secar o solo, evitar o acúmulo de matéria orgânica como, folhas, frutos entre outros. O que facilita o contágio pela doença é o fato de que mamíferos, principalmente os cães, podem atuar como reservatórios do protozoário, uma vez que o mosquito palha pode picar tanto os humanos quantos esses animais”.

O município tem intensificado as ações com relação ao combate à doença, com visitas domiciliares e a testagem de animais suspeitos.

Ao final da reunião ficou acordado que Paraguaçu concluirá o Plano de Trabalho que posteriormente será encaminhado ao Estado para que aí outras ações possam ser colocadas em prática.
 



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