Família Mazzaropi vendeu há 86 dias helicóptero que caiu na fronteira “recheado” de cocaína e matou

O helicóptero que caiu e matou duas pessoas carbonizadas foi vendido pela empresa "SPE 8 MZ Negócios imobiliários", que pertence à família do ator Amáncio Mazzaropi - grande nome do cinema brasileiro 



O helicóptero que caiu e matou duas pessoas carbonizadas foi vendido pela empresa "SPE 8 MZ Negócios imobiliários", que pertence à família do ator Amáncio Mazzaropi - grande nome do cinema brasileiro 


O helicóptero que caiu e matou duas pessoas carbonizadas, na manhã desta quarta-feira (20), foi vendido pela empresa "SPE 8 MZ Negócios imobiliários", que pertence à família do ator Amáncio Mazzaropi - grande nome do cinema brasileiro -, no dia 27 de agosto deste ano. Em nota enviada pela companhia, a aeronave ROBINSON, modelo R66, foi negociada à "Construtora JPL".

Em nota, a SPE 8 MZ Negócios imobiliários destacou que após a quitação do pagamento, pela Construtora JPL, a venda foi comunicada à Agência Nacional de Avião Civil (Anac) no início deste mês, com documento de transferência protocolado desde 14 de outubro deste ano.

"Deixamos expressamente consignado que nossa empresa – assim como qualquer empresa ou pessoa participante do nosso grupo – não possui qualquer relação com o atual dono da aeronave, nem com o uso da mesma após a venda. Primamos nossa atuação pela conformidade às leis e regulamentações aplicáveis, e permanecemos ao dispor das autoridades para colaborar com quaisquer informações que se apresentem", firmou a companhia em nota.

Investigação

Em investigação, o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), apontou que, em cinco minutos, a dupla entrou em território brasileiro, em Ponta Porã, na região de fronteira com o Paraguai, e houve o acidente.

Conforme a polícia, os rapazes Matheus Henrique dos Santos Venâncio, de 20 anos e Pedro Augusto Boim de 24 anos, estavam transportando 246 kg de cocaína pura. A investigação constatou que eles decolaram, por volta das 3h30, do Paraguai, e entraram no território brasileiro pela região rural de Ponta Porã, voando a baixa altura.

Na ocasião, pelo clima e horário, havia muito nevoeiro, o que dificultava a visualização do voo em relação ao terreno, de acordo com o Dracco. Desta forma, a polícia aponta que, em cerca de cinco minutos, eles colidiram violentamente com o solo em uma área de plantação de soja.



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