Casos de dengue podem “estourar” em janeiro, afirma coordenador de Controle de Endemias, Josué Sena

"É importante fazer uma varredura rápida, de 15 minutos, ao menos uma vez na semana, em toda a casa”, orienta Josué Campos Sena



"É importante fazer uma varredura rápida, de 15 minutos, ao menos uma vez na semana, em toda a casa”, orienta Josué Campos Sena

Com a aproximação do período mais chuvoso do ano, já que o verão inicia no próximo dia 21, aumentam as preocupações com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

O alerta da Vigilância Epidemiológica de Paraguaçu Paulista é a alta de infestação que poderá ocorrer em janeiro. Portanto, o aviso também é para que população redobre os cuidados e não deixe a prevenção de lado, mesmo diante das festas e recesso de fim de ano.

De acordo com o coordenador da equipe de Controle de Endemias, Josué Campos Sena, o município já se encontra em transmissão de dengue com 17 exames confirmados e suspeitos aguardando resultados. Diante desse quadro, qualquer descuido pode acarretar em uma “explosão” de casos. 

“É um período em que as pessoas viajam bastante e estão ocupadas com festas, em receber visitas e isso pode tirar o foco dos cuidados necessários para conter o mosquito”, ressalta Josué Campos Sena. 

A equipe de Controle de Endemias e os agentes comunitários estão a campo, desenvolvendo estratégias e ações voltadas à contenção da transmissão que já foi identificada em Paraguaçu. Em alguns bairros, foram realizadas varreduras com nebulização. Nesta segunda-feira (13), a equipe realizou vistorias no Vila Nova, na sexta-feira (10), as ações foram no bairro Barra Funda.

O coordenador Josué Campos Sena orienta que, para prevenir as doenças transmitidas pelo inseto, é fundamental evitar o acúmulo de água parada. “Por isso, é importante fazer uma varredura rápida, de 15 minutos, ao menos uma vez na semana, em toda a casa”, orienta. 

Entre os cuidados, estão:

  • tapar os tonéis d’água;
  • manter as calhas limpas; 
  • deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo;
  • limpar semanalmente e encher os pratos de vaso de plantas com areia;
  • manter lixeiras bem tampadas;
  • manter ralos limpos, com aplicação de telas;
  • manter as lonas que cobrem material de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água

“São medidas extremamente simples que podem impedir a proliferação do mosquito”, explica Josué Campos Sena.

O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

“Única forma de controlar a transmissão é eliminando criadouros. É importante que todo ano a população faça sua parte”, destaca Josué Sena.



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