Dengue avança em Paraguaçu Paulista com 100 pessoas notificadas

De acordo com o coordenador da equipe de agentes de endemias, Josué Campos Sena, eles estão trabalhando para conter a transmissão, mas é preciso que a população colabore



“Os agentes estão visitando as residências, fazendo a nebulização nos locais 
onde os casos são positivos, mas precisamos da ajuda da população", afirma o coordenador Josué Campos Sena

No início da semana passada, os números de casos positivos e suspeitos de dengue em Paraguaçu Paulista tiveram um aumento significativo, de acordo com a informação da Saúde Municipal. 

De outubro até a primeira quinzena de dezembro, são 100 pessoas notificadas. Dessas notificações, 19 são casos positivos e os demais aguardam resultado de exame. 

A Saúde Municipal afirma em nota que, diante desta situação, há “preocupação, devido ao grande número de infestações de pernilongo e resultados positivos”. 

O coordenador da equipe de agentes de endemias, Josué Campos Sena, esclarece que as chuvas e o calor favorecem a proliferação do Aedes aegypti e que, para combater o mosquito, os agentes de endemias “estão trabalhando intensamente para tentar conter a transmissão, mas todo trabalho é pouco se a população não estiver junto nessa batalha”. 

“Os agentes estão visitando as residências, fazendo a nebulização nos locais onde os casos são positivos, mas precisamos da ajuda da população. O quintal das residências são os maiores responsáveis pelos criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e Chikungunya”, informa o coordenador da equipe de agentes de endemias, Josué Campos Sena. 

Ele orienta que, para conter a alta infestação de pernilongo, o morador precisa eliminar os criadouros. “Os agentes encontram muitos focos em locais que poderiam ser descartados no lixo do dia a dia. São tampinhas de garrafas, aquele copinho descartável que foi esquecido atrás da casa, o pratinho de planta que não está furado. Enfim, são detalhes que fazem a diferença no combate a esse mosquito”, disse.

Outro ponto destacado por Josué, é sobre a necessidade de os moradores permitirem a visita do agente nas residências.

“Durante as visitas, os agentes passam orientações importantes aos moradores de como eliminar os focos e criadouros, eles têm um olhar voltado ao combate, conseguem ver detalhes que para o morador, no dia a dia, não parece ser um risco”, pontua.

Com a proximidade das festividades de final de ano, o cuidado e o combate não podem diminuir, destaca o coordenador. 

“Os olhares devem estar sempre atentos para possíveis locais de possíveis criadouros. A população deve estar sempre atenta ainda com os sintomas da doença, como febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, dor de cabeça, nas articulações e no fundo dos olhos, vômito e diarreia. A qualquer um desses sintomas, a orientação é procurar uma Unidade de Saúde”, finaliza Josué Campos Sena.



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