De autoria do vereador Ricardo Rio, o projeto prevê atendimento prioritário às pessoas diagnosticadas com câncer, 
em todas as unidades de saúde e hospitalares do município, no agendamento de consultas, exames e procedimentos

A Câmara de Vereadores de Paraguaçu Paulista aprovou a Redação Final do projeto de autoria do vereador Ricardo Rio, que institui o programa de atendimento prioritário as pessoas diagnosticadas com neoplasia maligna (câncer), em todas as unidades de saúde e hospitalares do município.

O programa consiste em dar prioridade no agendamento de consultas, exames e procedimentos aos pacientes diagnosticados com a doença. 

A entrega do diagnóstico do câncer a uma pessoa traz consigo abalos imensuráveis de natureza física e psicológica. Seu efeito devastador age como um terremoto emocional e se propaga em círculos, atingindo não só o paciente como todos os seus entes queridos, sobretudo, quando acomete crianças e jovens saudáveis. 

No entanto, de acordo com a justificativa do projeto, “as críticas apontadas pela população ao Sistema Único de Saúde (SUS) são muitas e bem conhecidas: atendimento precário, falta desde médicos, enfermeiros e auxiliares a medicamentos básicos. No caso do câncer, em particular, a demora de meses e até anos à espera de atendimento resulta em mortes que poderiam ser evitadas com tratamento adequado e atendimentos preferenciais”.

De acordo com o argumento do vereador Ricardo Rio, políticas e programas de saúde anunciados para melhorar o atendimento oncológico não têm conseguido conter o crescente número de ocorrências e de óbitos. Especialistas das redes pública e privada da saúde, são unânimes em dizer que é necessária uma mobilização de toda a sociedade para amenizar os traumas que a doença proporciona ao paciente e seus familiares. 

“Portanto, o projeto se propõe mais do que artigos delineados, ele se presta a ser um compromisso com a dignidade humana ao promover e proteger o portador de câncer, levando em conta seu grau de debilidade física e emocional provocada pela doença”, explicou o autor, vereador Ricardo Rio.