Paraguaçuense participa de desenvolvimento de sensor para o diagnóstico da dengue em até 20 minutos


Uma tecnologia desenvolvida pelo paraguaçuense Dr. Bruno Campos Janegitz, professor da UFSC Campus Blumenau, e seu grupo de pesquisadores, pode trazer agilidade no diagnóstico da dengue. Por meio de um exame de sangue do paciente, o sistema consegue identificar a doença no estágio inicial e informa o resultado em 20 minutos. Outro benefício é que o método amplia a chance de disponibilizar os kits de exame em postos de saúde dos municípios. O biossensor será produzido por uma empresa de biociência em São José do Rio Preto. O custo estimado deve ser de R$ 100.

Foi em um ovo de galinha que eles encontraram uma forma rápida de identificar a doença. Em laboratório eles produziram o anticorpo NS1 por meio de uma proteína eliminada pelo vírus da dengue. O plasma e o anticorpo vão para um medidor de dengue, aparelho criado pelo Instituto de Física da universidade. O equipamento possui uma pequena película feita com ouro, material que não enferruja e que é mais sensível para identificar a doença.


Exame

Para descobrir o vírus da doença, o exame convencional só pode ser feito depois do sétimo dia que os sintomas apareceram, por causa do período que o organismo começa a apresentar defesa. Depois de feito, o exame demora em média de três dias a uma semana para identificar o anticorpo em um estágio que, muitas vezes, já está avançado. Com o novo biossensor o diagnóstico sai mais rápido, a partir do terceiro dia de sintoma da doença.


Dr. Bruno Campos Janegitz

O pesquisador paraguaçuense, de 34 anos, é filho de Milton Janegitz, funcionário do IBGE de Paraguaçu Paulista, e de Maria Aparecida de Campos Janegitz. Químico, mestre e doutor formado pela UFSCAR São Carlos/SP e é pós doc pelo Instituto de Física pela USP São Carlos/SP. 



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