Como está o seu emocional?


Eu tenho tido diversos momentos de reflexões sobre a nossa capacidade de resiliência – de superar traumas; golpes, traições, frustrações. Todos nós enquanto seres humanos passamos por momentos assim, e tenho para mim que o que mais influência não é a situação em si, mas como enxergamos tal realidade pelo ponto de vista mental, emocional, interior. 

É necessário entender como funcionamos, o que nos deixa triste e como nos comportamos quando uma situação sai de nosso controle, quando aquela casa que queríamos tanto é vendida, quando a pessoa que amamos nos trai, quando brigamos no trabalho e perdemos a cabeça. É imprescindível e eu diria necessário, nós visualizarmos essas situações no dia a dia de maneira natural, pois se fortalecermos lados positivos ou negativos, os resultados virão, agora se bem ou mal, dependerá do seu desempenho emocional e do quanto você tem se dedicado.

No trânsito, na escola, no trabalho, na Igreja, todos nós já visualizamos ou até somos essas pessoas que “desse do salto” com muita facilidade, que se estressa muito rápido; grita no primeiro “pisão” no pé e depois chora porque ofendeu a pessoa por não saber entender que o outro não o fez de propósito, que fecha a cara para todo mundo, que se torna alguém insuportável; crítico, irado, mal humorado. 

Chegar ao equilíbrio emocional é uma tarefa muito difícil, pois vivemos na era do “já”, e se as coisas não funcionam rápido como desejamos, não servem para nós. Então, perdemos a sutileza de ver o mundo como um lugar especial, de enxergar as pessoas com amor; abraçar, beijar, conversar. 

Gostaria de propor a todos vocês, uma autoanálise de si mesmo. O que tem tirado você do sério? Como você tem lidado com as perdas? Você se estressa fácil? E a partir dessas questões comece a melhorar o seu desempenho emocional, pois a vida é tão boa, mas só quando sabemos vive-la. Você não precisa conhecer tudo, mas precisa se conhecer o suficiente para ser feliz. 

 


William Asaph Yanraphel



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