Professor João Henrique
O paraguaçuense João Henrique Botteri Negrão, de 64 anos, foi encontrado morto na noite deste domingo (19) no quintal de sua chácara. Vizinhos do local contaram que no sábado (18), por volta das 19h30, ouviram barulho de tiros. Ele era professor de História da UFMT de Rondonópolis.
Francisco Alves de Araújo, amigo do professor, conta que havia combinado de almoçar com João Henrique neste domingo e que como ele não atendia as suas ligações e nem de outras pessoas decidiu ir até a casa de João Henrique acompanhado de uma mulher que também era conhecida da vítima.
Segundo Francisco, ao chegar à chácara, que fica nos fundos do Jardim Atlântico, percebeu que havia luzes acessas e que a televisão estava ligada, mas ao chamar pelo professor ninguém respondia. Neste momento, ele pulou o muro da casa, e percebeu que a janela e as portas dos fundos estavam abertas e o corpo de João Henrique estava caído na parte de trás da imóvel.
O corpo já estava enrijecido e o rosto de João Henrique, do lado esquerdo, apresentava queimaduras do sol. O perito, Rubens Pereira, afirmou que o professor foi atingido por dois tiros, sendo um no peito e outro que acertou de raspão no lado esquerdo da cabeça. Próximo ao corpo foi encontrado um projétil.
De acordo com o perito, a morte não ocorreu há mais de 24 horas, o que pode confirmar a versão dos vizinhos que disseram ter ouvido os tiros no dia anterior. O perito ainda afirmou que não havia sinais de violência e que a casa não estava revirada. A quantia de R$ 588 que estava na carteira do professor também não foi levada.
O paraguaçuense que estava próximo de se aposentar era casado com a advogada Maria Fernanda, que também é de Paraguaçu Paulista, que se encontra em São Paulo. A Polícia Civil vai investigar o crime.
Negrão residia em Rondonópolis há dez anos. Ele deixa cinco filhos.
O corpo está sendo transladado para Paraguaçu Paulista. O sepultamento está marcado para as 10h30, no Cemitério da Paz.
O corpo do professor de História da UFMT de Rondonópolis, João Henrique Botteri Negrão. Varlei Cordova/AGORAMT
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